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Família e ofício guiam os passos de Maria Paula

Em seu refúgio brasiliense, ela exalta maturidade e garante passar longe da zona de conforto

Tamara Gaspar Publicado em 25/08/2017, às 09h55 - Atualizado às 13h56

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Maria Paula e o herdeiro, Felipe - LINCOLN IFF
Maria Paula e o herdeiro, Felipe - LINCOLN IFF

A máxima de que a arte imita a vida resume com perfeição a atual fase de Maria Paula Fidalgo (46). A atriz, que acaba de estrear sua primeira protagonista no cinema, com o longa Doidas e Santas, destaca as semelhanças entre ela e sua personagem, Beatriz. “Assim como eu, ela é mãe de adolescente, é psicóloga, tem crises com a idade e percebe que, com o tempo, é preciso abrir a cabeça e se adaptar ao novo”, compara ela, em seu lar, doce lar, em Brasília, DF, sua cidade natal, onde mora há dois anos com os filhos Maria Luisa (13) e Felipe (9), frutos do casamento com o ex João Suplicy (43), e com seu eleito, o músico Victor Garcez (26). “Por exemplo, eu adorava trabalhar no Casseta & Planeta, mas ficava na minha zona de conforto. Sair foi uma forma de ter novas oportunidades”, diz, citando o extinto humorístico do qual foi musa.

Multifacetada, hoje ela divide seu tempo entre as artes, seu mestrado em Psicologia, cuja tese está prestes a apresentar, além de projetos sociais. “Quando a gente dedica tempo aos estudos, amplia os horizontes. A Psicologia me dá acesso a diferentes nuances da personalidade na hora de atuar”, explica ela, sem esconder o desejo de voltar às telinhas. “Comecei na TV aos 18 anos e só guardo boas lembranças. Mas, se for para voltar, quero fazer algo diferente do que já fiz, quem sabe um programa ao vivo que fale sobre a paz”, fala a brasiliense, que se dedica ao projeto Embaixada da Paz. A rotina profissional e de estudos não a impede de exercer o melhor de seus papéis, o de mãe. “Sou presente e temos um diálogo aberto. A gente conversa bastante sobre ética, responsabilidade e honestidade, além de eu sempre dar o exemplo em casa”, frisa ela, que ainda faz questão de transmitir aos filhos seu lado espiritual. “Meditamos juntos.” A relação de pouco mais de três anos com Victor, 20 anos mais novo, é outro motivo de alegria para a artista. “Ele é meu companheirão,Multifacetada, hoje ela divide seu tempo entre as artes, seu mestrado em Psicologia, cuja tese está prestes a apresentar, além de projetos sociais. “Quando a gente dedica tempo aos estudos, amplia os horizontes. A Psicologia me dá acesso a diferentes nuances da personalidade na hora de atuar”, explica ela, sem esconder o desejo de voltar às telinhas. “Comecei na TV aos 18 anos e só guardo boas lembranças. Mas, se for para voltar, quero fazer algo diferente do que já fiz, quem sabe um programa ao vivo que fale sobre a paz”, fala a brasiliense, que se dedica ao projeto Embaixada da Paz.

A rotina profissional e de estudos não a impede de exercer o melhor de seus papéis, o de mãe. “Sou presente e temos um diálogo aberto. A gente conversa bastante sobre ética, responsabilidade e honestidade, além de eu sempre dar o exemplo em casa”, frisa ela, que ainda faz questão de transmitir aos filhos seu lado espiritual. “Meditamos juntos.”

A relação de pouco mais de três anos com Victor, 20 anos mais novo, é outro motivo de alegria para a artista. “Ele é meu companheirão, me ajuda nos projetos e me apoia muito, temos uma parceria incrível”, exalta a estrela, orgulhosa do elo do amado com seus filhos. “Eles se dão bem. Adoram conversar e criaram laços de afeto e respeito. Victor tem disposição, está sempre brincando e jogando bola com o Felipe”, conta ela, sem descartar a possibidade de aumentar a família. “Existe uma vontade de adotar uma criança, mas neste momento estou com tantos projetos que fica difícil administrar tudo”, pondera.

– Ser protagonista do filme teve um certo peso?

– Não diria peso, mas responsabilidade. Eu participo de quase todas as cenas, então, além de ter que conduzir a trama do filme, tem a questão do processo da filmagem, que é cansativo. Você tem que estar bem e com frescor todos os dias, das 5h da manhã às 10h da noite. É grande desafio.

– São quase 30 anos de carreira artística. Que balanço faz?

– Sou uma pessoa que está sempre se reinventando. Comecei aos 18 anos na MTV. Fui para a Globo fazer programas de música, acabei fazendo humor e, depois que saí do Casseta & Planeta, fiz vários trabalhos no cinema. Agora, estou na retomada da minha carreira na Psicologia, além de ter me tornado uma ativista, com a Embaixada da Paz. Ou seja, estou sempre querendo uma novidade.

– Por falar no projeto, como funciona a Embaixada da Paz?

– Começamos com treinamentos para policiais e tem tido uma repercussão incrível. Queremos mostrar que a ação não precisa ser apenas pela força. A sociedade precisa ser mais amorosa e pacífica.

– Sua beleza sempre teve lugar de destaque. Em algum momento sentiu dificuldade para separar a imagem de sua arte?

– De forma alguma! As qualidades da imagem só fazem somar às qualidades artísticas. Acredito que minha grande marca nunca foi a beleza. A grande marca é a alegria.

– O passar do tempo é algo que te incomoda?

– Não é um processo fácil e existem algumas crises, mas é maravilhoso. A vida passa muito rápido e exige que a gente amadureça. No final das contas, é a gente que sai ganhando com esta história.

– Consegue perceber a veia artística em seus filhos?

– Percebo nos dois! Acho que Maria Luisa será uma grande escritora ou roteirista, pois ela tem uma imaginação tão fértil e maravilhosa, é cheia de histórias, além de ser uma menina sensível e inteligente. Já o Felipe talvez vá para os palcos, seja cantor. Ele tem aquela coisa de ser performer.

– Eles têm sua personalidade?

– Felipe é muito parecido comigo fisicamente, além de ser expansivo e alegre como eu. Maria Luisa tem o mesmo estilo que eu, ela adora ler e eu estou sempre com um livro nas mãos! Ela também tem um olhar sensível. Nós três somos muito afinados.

– Como se define como mãe?

– Sou muito carinhosa e presente, mas procuro estar atenta para não ultrapassar os limites deles, nem para me intrometer demais. Eles precisam de espaço para serem eles mesmos.

– Qual a maior lição que aprendeu com o Victor?

– Apesar de ser jovem, Victor tem o espírito maduro, é um cara presente e amoroso. A maior lição é esta coisa de sempre colocar a família em primeiro lugar.

– Você tem um grande sonho?

– Conseguir colocar o meu talento a seviço do coletivo, além de inspirar pessoas a fazerem o mesmo, pois a sociedade está precisando que a gente se una para rever nossas posturas e construir um mundo mais amoroso.