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Revista / TRAJETÓRIA

Carol Roberto conquista espaço e inspira gerações: 'Grito de resistência'

Da atuação à música, Carol Roberto mostra versatilidade com novos lançamentos e reflete sobre fé e trajetória

Mariana Silva

por Mariana Silva

mariana.silva@editoracaras.com.br

Publicado em 10/03/2024, às 11h00

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Em Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, Carol vive Milena - FOTOS: ANGELO PASTORELLO
Em Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, Carol vive Milena - FOTOS: ANGELO PASTORELLO

Atriz, cantora, dançarina e dubladora. Aos 18 anos, Carol Roberto está deixando sua marca como uma das artistas mais promissoras de sua geração. “Eu sempre fui uma criança arteira”, relembra ela, aos risos. Intérprete da primeira menina negra do universo de Mauricio de Sousa (88), ela se posiciona como um ícone de representatividade dando vida a Milena no filme Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo, que encantou multidões em sua recente estreia nos cinemas. “A presença da Milena como protagonista é muito importante não apenas para mim, mas para todas as meninas negras. Ela já existia na turma clássica, mas não fazia parte do núcleo principal. Agora faz”, detalha Carol.

Isso é um grito de resistência e uma oportunidade para que as meninas negras possam se enxergar como merecedoras do protagonismo. Elas precisam se ver e se sentir representadas nas telas”, completa ela. Embora agora saiba do valor de sua imagem, a estrela revela que durante a infância não encontrou referências na arte. “Quando eu era menina, não via muitas bonecas ou princesas da minha cor”, recorda. “Minha cor não tem que ser uma questão. Cheguei até aqui por talento e compentência”, afirma.

Antes de Milena, Carol fez outros trabalhos emblemáticos como o espetáculo Marrom, o Musical, no qual interpretou Alcione (76) em sua juventude; dublou a leoa Nala no live-action de O Rei Leão, da Disney, lançado em 2019, e Julieta, na animação Menino Maluquinho, da Netflix; além de participar do reality The Voice Kids, em 2019. O futuro? Ela já está escalada para os próximos quatro filmes da versão jovem da Turma e, em setembro, poderá ser vista em um novo projeto nos cinemas: vai estrear o longa Família de Sorte, com Robson Nunes (41) e Micheli Machado (42).

Deus é muito generoso comigo”, diz, emocionada. A fé, aliás, é um dos importantes pilares que guia sua trajetória. “Eu cresci na igreja evangélica. Foi lá onde comecei a cantar, inclusive. Meu relacionamento com Deus é algo muito intenso. Eu nunca precisei puxar o tapete de ninguém, as coisas simplesmente aconteceram e, vez ou outra, me pergunto: ‘Deus, eu estou merecendo?’”, reflete ela, que ainda conta com o apoio incondicional de seus pais, Leo (38) e Fernanda (42). “Eles são absolutamente tudo para mim”, diz a artista.

Para além da atuação, o ano ainda reserva diversas surpresas na música. Após retratar assuntos sobre a maioridade com o EP Metamorfose, no ano passado, Carol programa o lançamento de um novo projeto musical, composto por quatro faixas e que relata a atual fase, agora, como uma jovem mulher. “Ainda não posso revelar o nome, mas o projeto está sendo realizado desde o ano passado. Vai ser muito especial e forte”, acredita ela, que ingressou recentemente na faculdade de Publicidade e Propaganda.

FOTOS: ANGELO PASTORELLO; AGRADECIMENTOS: LE PINK COLLECTIVE