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Com saudades do tio Chico Anysio, Cininha de Paula relembra o início da carreira

Diretora Cininha de Paula lembra com saudade dos pais e do tio Chico Anysio e conta como supera as dificuldades

Redação Publicado em 03/05/2012, às 09h55 - Atualizado às 10h03

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De férias na Ilha de CARAS após a novela das 7 Aquele Beijo... - Piti reali
De férias na Ilha de CARAS após a novela das 7 Aquele Beijo... - Piti reali

A estatura de 1,56m inspira Cininha de Paula (53) a fazer brincadeiras e piadas com ela mesma. A diretora costuma dizer que, para compensar sua estatura, quase sempre comanda uma gravação à base de grito. “Como estou sempre abaixo de todo mundo, minha projeção vocal tem que ganhar espaço. (risos) Certa vez, uma atriz mirim perguntou por que eu falava tão alto. Respondi que precisava ser ouvida. Mas sou bem-humorada e faço piada até das dificuldades, inseguranças e tristezas. Levo a vida dessa forma”, revelou Cininha, na Ilha de CARAS, após finalizar a novela Aquele Beijo em abril. Mas, nos últimos dois anos e meio, a marcante alegria dividiu espaço com a dor e a saudade. “Estou convivendo com a morte bem de perto. Enterrei meu pai (o médico Antônio Carlos Gigliotti), em 2009, e minha mãe (a atriz Lupe Gigliotti), em 2010. E há pouco mais de um mês morreu meu tio Chico Anysio. É difícil perder tantas referências em tão pouco tempo”, constatou a diretora.

– A ligação entre você e Chico Anysio parecia bem forte. Como tem lidado com essas perdas?

– Foi muito barra pesada e ainda está sendo. Ele era um ponto fundamental de inspiração, referência e apoio. Mas, na minha memória, e acredito que na de todos os brasileiros, ele ainda está vivo.

– Você começou na carreira artística como atriz, com incentivo do seu tio, mas enveredou para a direção. Por que escolheu esse caminho?

– Quando comecei a atuar, estava preparando meu terreno para a direção. Era meu objetivo e, claro, a oportunidade pintou através do meu tio. Mas isso não faz com que eu descarte a possibilidade de voltar a atuar em frente às câmeras. Tanto, que, às vezes, faço algumas participações no cinema.

– Você fala do seu trabalho com muito foco e seriedade. Considera-se uma workaholic?

– Digamos que eu goste de tocar o meu trabalho com organização. Mas também considero o ócio importante, principalmente o criativo. Se não me der esse momento, corro o risco de cair no processo rotatório do trabalho. Lido com emoção e não posso cumprir minhas funções mecanicamente. 

– E o que costuma fazer nos seus momentos de ócio?

– Amo ir ao cinema, ler e fazer balé, que pratico desde os 6 anos.

– Não é comum vê-la em festas ou badalações. É mais caseira?

– Sim. Sou introspectiva e adoro ficar no meu cantinho. Curto muito minha casa, minhas coisas... Mas é engraçado porque sou mais da noite do que do dia. Não gosto de acordar cedo.

– Você está namorando?

– Sim, graças a Deus. (risos) Mas não gosto de falar sobre isso.

– Por que não?

– Acho que dá azar. Ele é da área, mas não é ator. Curto namorar, não acho legal ficar sozinha.

– Tem novos projetos?

– Em breve, vou dirigir um espetáculo com o Sandro Chaim chamado A Vida Sexual da Mulher Feia, baseado em livro adaptado pelo Walcyr Carrasco. Da TV, por enquanto, só férias!