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Esporte / O DIA QUE A GUERRA PAROU

Rei do Futebol, Pelé já parou uma guerra enquanto jogava no Santos

Nigerianos resolveram parar um conflito que aconteceu em 1969 para assistir Pelé em campo

CARAS Digital Publicado em 29/12/2022, às 16h54

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O jogador Pelé posando em frente a um painel; atleta morreu nesta quinta, 29, aos 82 anos - Foto: Getty Images
O jogador Pelé posando em frente a um painel; atleta morreu nesta quinta, 29, aos 82 anos - Foto: Getty Images

Pelé, considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos, morreu nesta quinta-feira, 29, aos 82 anos após enfrentar uma luta contra um câncer no cólon. O ex-atleta deixou um legado que vai além das quatro linhas do campo, já tendo até parado uma guerra na Nigéria, quando jogou com o Santos no país, em 1969.

O Rei do Futebol viajou ao país junto com a equipe do Santos Futebol Clube para uma partida amistosa contra a seleção do centro-oeste do país africano. A viagem foi um convite do governo, e o jogo aconteceria em uma zona de conflito.

O Santos venceu a partida por 2x1 e os nigerianos interromperam a guerra para lotar o estádio e ver de perto a performance do vencedor de sete Bolas de Ouro no jogo. Em setembro deste ano, o clube lançou um novo uniforme com três com referências ao episódio com as frases "Juntos pela Paz, juntos pelo futebol alegre", "Nigéria 1969" e "O Dia que a Guerra Parou". 

Pelé representou os brasileiros em mais de 60 anos de vida pública que decidiu dedicar ao esporte, tendo, ao lado da Seleção Brasileira de Futebol, vencido três Copas do Mundo para o Brasil, nos anos de 1958, 1962 e 1970, sendo até hoje, o único jogador de futebol a conquistar o feito. 

LUTA CONTRA O CÂNCER

O grande jogador vinha enfrentando uma batalha contra um câncer no cólon. Ele estava internado desde o final do mês de novembro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, inicialmente para regular os medicamentos que estava tomando. Nos últimos dias, o atleta estava acompanhado de seus filhos e netos.

No ano passado, ele chegou a ser submetido a uma cirurgia por causa do câncer. No início de 2022, foram identificadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado. Em dezembro deste ano, o ex-atleta parou de responder à quimioterapia, e, desde então, vinha recebendo cuidados paliativos.