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Simony relembra momento que descobriu câncer e raspagem do cabelo: "Chorei"

Ex-Balão Mágico comentou descoberta da doença e como foram as sessões de quimioterapia

CARAS Digital Publicado em 30/03/2023, às 15h55

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Simony conta sobre descoberta do câncer no intestino - Foto: Reprodução/Instagram
Simony conta sobre descoberta do câncer no intestino - Foto: Reprodução/Instagram

 A cantora Simony relembrou como foi sua descoberta do câncer no intestino e reiterou a importância de fazer exames como colonoscopia após os 45 anos.

No podcast 'Podsempre', ela contou que quando as academias foram reabertas na pandemia, começou a fazer exercício, mas se sentia muito cansada. Tomando banho, ela sentiu um caroço no pescoço, fez alguns exames, mas não deu nada de anormal.

"Porém, a íngua começou crescer muito e ela doía muito. Aí eu comecei fazer vários outros exames e fui atrás de uma proctologista, eu nunca tinha ido", contou ela, que teve de fazer um procedimento de colonoscopia, indicado após os 45 anos."Ninguém nunca me falou isso. Muita gente não sabe. Talvez se eu tivesse feito com 45 anos eu teria menos sofrimento em um tratamento", afirmou.

"Eu estava tomando uma cerveja em casa e abri o resultado do exame e estava escrito a palavra carcinoma. Na hora, eu pensei que eu ia morrer. Aí eu liguei para minha amiga médica, tirei um print do exame e mandei para ela", disse Simony e afirmou que sua amiga a indicou para outro médico, que foi essencial em sua vida. "O médico de um paciente oncológico é tudo na vida desse paciente. Ele vai mudar tudo que você vai sentir durante um tratamento tão pesado como é o de câncer", afirmou.

"No outro dia comecei a quimioterapia que é um tratamento bem pesado, bem sofrido e a primeira sessão durou 8 horas, a segunda 3 a 4 horas e a terceira 2 horas. A primeira, os primeiros 15 minutos, o médico precisa ficar na sala com você e então ele fica lá. Na primeira vez, eu não senti nada e na segunda eu senti um calor horroroso (...) Eu voltava para casa e o meu filho de 9 anos me chamava para brincar e eu não tinha força nem para levantar da cama porque eu ficava muito debilitada", relatou sobre o tratamento.

Sobre a vaidade, ela também abriu o jogo sobre raspar a cabeça. "Quando eu comecei a fazer a quimio eu já chamei o cabeleireiro, tirei o mega de 60 cm e pedi para cortar chanel. Mais ou menos 14 dias depois eu acordei com um tufo de cabelo no meu travesseiro. Aí eu ia tomar banho, o banheiro inteiro cheio de cabelo. Eu não aguentei aquilo. Era muito sofrimento. Eu falei que alguém tinha que raspar a minha cabeça porque eu não queria ficar mais assim. Esse momento foi de muito choro"

"Quando a gente passa por uma doença dessa, a frase que eu sempre falo é: um dia de cada vez, porque, realmente, é um dia de cada vez. A gente tem que viver um dia de cada vez. E aquilo que está na sua cabeça é o mais importante de tudo, porque você pode escolher passar por um tratamento desse chorando ou pode passar olhando lá para a frente e mirando na sua cura e passar sorrindo por isso. Eu resolvi passar pelo caminho da cura, pelo caminho da fé, caminho da esperança e de acreditar", finalizou.

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