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Atualidades / FÓRMULA 1

Mariana Becker, jornalista da F1, relembra caso de assédio e viagens na carreira

Atualmente vivendo em Mônaco, na Europa, Mariana Becker começou a cobrir o circuito de F1 em 2008

por Mariana Arrudas

marrudas_colab@caras.com.br

Publicado em 09/04/2023, às 07h00 - Atualizado em 12/04/2023, às 11h45

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A jornalista Mariana Becker - Foto: Reprodução/Instagram @oficialmarianabecker
A jornalista Mariana Becker - Foto: Reprodução/Instagram @oficialmarianabecker

Trabalho, viagens e Fórmula 1, ou F1, são algumas palavras boas para definir os quase 30 anos de carreira de Mariana Becker (51). Hoje, morando em Mônaco, na França, a jornalista revisita os momentos bons e difíceis da jornada e também desenvolve uma maior relação com os fãs e internautas, através das redes sociais e projetos na área da literatura. "Sempre fui muito curiosa."

A jornalista afirma que sempre gostou de viajar e, quando decidiu cursar jornalismo, viu uma oportunidade de unir a paixão pelas viagens e a profissão. Ela já passou o aniversário e Páscoa na China e, neste ano, irá comemorar os 52 anos em Baku, capital do Azerbaijão. Agora na Bandeirantes, ela passou 27 anos trabalhando na Globo, emissora em que começou a cobrir a F1, esporte que se tornou parte de sua rotina em 2008, e que, segundo ela, tem uma crescente de fãs.

"Tenho um pouco desse retorno nas minhas redes sociais e também quando lancei meu livro [Não Inventa, Mariana]", conta, em entrevista à CARAS Brasil. Para ela, os jogos de video game, as cinco temporadas da série F1: Dirigir Para Viver (Netflix, 2019), e a maior abertura do esporte nas redes sociais, e consequentemente dos pilotos, ajudaram no aumento do interesse pelos circuitos.

A jornalista também enxerga nas redes uma forma de também despertar o interesse dos internautas para outras histórias. Com o quadro Guria Boa Essa, ela mostra grandes mulheres da história e também mulheres que fizeram o inesperado. "[A ideia é] vermos como ainda hoje é difícil uma menina ou mulher fazer uma coisa que não estão esperando dela."

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Além disso, ela também comanda o Lado M, ideia que surgiu ao lado da amiga Tati Paiva, a fim de desglamourizar sua vida e mostrar o Lado B de Mariana Becker. "Eu não queria falar só de Fórmula 1, queria mostrar coisas que as pessoas não estão acostumadas a ver", acrescenta ela, que afirma estar pensando em um segundo livro de crônicas de suas viagens.

A comunicadora ainda relembra sobre momentos difíceis em sua carreira, como os casos de assédio que sofria e, na época, não tinha respaldo para denunciar. "Eu encarava como só mais uma dificuldade que eu tinha que aprender a lidar, eu não sabia que eu poderia falar que aquilo não era certo. Era muito difícil mover uma ação contra assédio e ser levada a sério."

"Uma vez, eu estava em um campeonato Mundial de Surfe, e um presidente de uma empresa grande, que eu tinha conhecido no dia, me deu um tapa no traseiro. Estávamos vendo se o mar tinha crescido, com cerca de cinco pessoas, e de repente ele fez. Eu olhei para ele e não deixei passar, armei um furdúncio. E ainda tive que ouvir: 'Nossa, você é sempre tão simpática. O que houve?'. Acho importantíssimo a gente falar", relembra, da época em que cobria o Circuito Mundial de Surfe.

Para o futuro, Mariana Becker prefere viver um dia de cada vez. Após uma viagem para a Australia em seus planos, a jornalista se concentra em aproveitar o feriado da Páscoa, neste domingo, 9, com amigos em Mônaco. "Aqui tem muito pintinho e galinha de chocolate, eu pensava: 'E os coelhos?'", diz, em tom de brincadeira. "Estou pensando em fazer um almoço aqui em casa, gosto muito de cozinhar."

CONFIRA A PUBLICAÇÃO DE MARIANA BECKER CELEBRANDO O DIA DO JORNALISTA