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Atualidades / Justiça

Matteus é denunciado por falsidade ideológica ao Ministério Público, diz colunista

Segundo colunista, Matteus Amaral foi denunciado ao Ministério Público após usar cota racial para entrar no ensino superior; entenda

CARAS Digital Publicado em 14/06/2024, às 16h35 - Atualizado às 16h56

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Matteus - Foto: Globo/ João Cotta
Matteus - Foto: Globo/ João Cotta

Matteus Amaral tem se tornado foco nos assuntos da semana após ser comprovado que ele se autodeclarou como uma pessoa negra para se beneficiar das cotas afirmativas no vestibular do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), em 2014. Agora, o Ministério Público recebeu uma denúncia pela prática do crime de falsidade ideológica. O documento pede que a instituição de ensino também seja investigada, e que o ex-BBB seja preso.

As informações são do colunista Gabriel Perline, da Contigo!. Quem protocolou a denúncia foi o ativista Antonio Isuperio, que trabalha em uma instituição internacional de Direitos Humanos no momento. O veículo em questão teve acesso ao documento e informou que Antonio acionou o Ministério Público apontando que o gaúcho teria ingressado na instituição de ensino superior se autodeclarando negro - ato configurado como uma prática criminosa, tendo em vista que é explícita sua real etnia.

"Que o indivíduo responda pelo crime de falsidade ideologia para adentrar a Universidade. A Faculdade e o Indivíduo devem ser responsabilizados. A Faculdade deve ser responsabilizada pela negligência e o indivíduo pelo crime de falsidade Ideológica. Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Falsidade ideológica | Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte", afirmou a solicitação.

Para quem não sabe, o assunto ganhou força na última quinta-feira, 13, após os editais do vestibular de 2014 do IFFAR serem compartilhados no X, antigo Twitter. Posteriormente, a própria universidade confirmou que Matteus burlou o sistema de cotas para garantir sua vaga no curso de Engenharia Agrícola.

Até o momento, Matteus Amaral não se pronunciou sobre o assunto.

Universidade confirma que Matteus usou cota racial

O ex-BBB Matteus Amaral virou assunto na internet nesta semana quando foi descoberto que ele se inscreveu na universidade por meio do sistema de cota racial, que destina vagas para pessoas pretas e pardas. Agora, a universidade Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) confirmou que ele utilizou a cota racial em sua inscrição para o ensino superior. Confira.