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Atualidades / Repercussão

Ex-BBB Matteus: Universidade confirma que ele usou cota racial

Após repercussão, universidade se pronuncia sobre o ex-BBB Matteus ter usado cota racial para entrar no ensino superior

CARAS Digital Publicado em 14/06/2024, às 12h57

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Ex-BBB Matteus - Foto: Globo/João Cotta
Ex-BBB Matteus - Foto: Globo/João Cotta

O ex-BBB Matteus Amaral virou assunto na internet nesta semana quando foi descoberto que ele se inscreveu na universidade por meio do sistema de cota racial, que destina vagas para pessoas pretas e pardas. Agora, a universidade Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) confirmou que ele utilizou a cota racial em sua inscrição para o ensino superior.

“Em 2014, o estudante Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos. Essas informações constam no Edital 046/2014, que é público e traz o resultado da seleção desse curso naquele ano. Esse curso, oferecido em conjunto com a Unipampa, não é mais ofertado pela IFFar desde 2021. Matteus Amaral Vargas também não é mais estudante do IFFar”, informaram em contato com o colunista Gabriel Perline, da Contigo!.

Além disso, a universidade explicou como funcionava a escolha dos alunos para o sistema de cotas naquela época. "Em relação ao ingresso pelas cotas, é importantíssimo ficar claro que, naquela época, de acordo com a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato. Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato. Os editais, contudo, continham a informação de que, 'a constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da Lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula'. Não havendo nenhum mecanismo específico de verificação de autodeclaração implantado, possíveis fraudes eram apuradas apenas se houvesse denúncia. Ou seja, alguém deveria fazer uma denúncia formal na Ouvidoria da instituição. Nesse caso, a questão poderia ser investigada internamente, por meio de um processo administrativo normal, que assegurasse ampla defesa de todas as partes. Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época", informaram. 

E completaram: "Também é fundamental esclarecer que a política nacional de cotas foi sendo aperfeiçoada com o tempo, principalmente em razão de denúncias de possíveis fraudes terem surgido em várias instituições, várias delas recebendo ampla cobertura midiática. Um dos mecanismos implantados é a heteroidentificação, adotada pelo IFFar desde as seleções realizadas em 2022 para ingresso em 2023. Atualmente, cada campus do IFFar possui uma comissão composta por três pessoas titulares e duas suplentes que atua em todos os processos de seleção dos estudantes."

Por enquanto, o ex-BBB Matteus não se pronunciou sobre o assunto e sua inscrição na universidade.