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Atualidades / NOVELA

Marcos Frota fala sobre importância de personagens com deficiência: 'Tem que abrir mão da vaidade'

Em entrevista ao Mais Novela, Marcos Frota relembrou papel como Jatobá na trama América

Arthur Pazin e Mariana Krunfli

por Arthur Pazin e Mariana Krunfli

apazin_colab@caras.com.br

Publicado em 08/11/2023, às 14h20 - Atualizado em 09/03/2024, às 18h14

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Marcos Frota viveu quatro personagens com deficiência - Reprodução/YouTube
Marcos Frota viveu quatro personagens com deficiência - Reprodução/YouTube

Marcos Frota (67) marcou sua carreira na televisão com o papel de Tonho da Lua em Mulheres de Areia, no ar como reprise da Globo. Em entrevista ao Mais Novela, o ator relembrou outro papel pelo qual também ficou conhecido, como Jatobá na trama América, novela escrita por Glória Perez (75), e falou sobre a importância de interpretar personagens com deficiência: "Tem que abrir mão da vaidade".

"É quando o artista se coloca para retribuir para a sociedade, quando o nosso trabalho se torna útil. Você retribui aquilo que você recebe, isso tem um valor incrível. A gente não pode só estar em busca de um sucesso artístico e do reconhecimento do trabalho e talento, temos que nos colocar a serviço de um bem maior, de um bem comum", compartilhou Marcos Frota, que já viveu quatro personagens com deficiência.

Dentre os papéis, o ator relembrou como foi viver um personagem com deficiência visual como Jatobá em América: "Quando você encontra um personagem como esse, tem que ficar muito atento, perceber o que o autor quer dizer e se colocar à disposição. É mais um momento da vida que a gente fala: 'Tem que abrir mão da vaidade e focar no exercício do ofício".

"Da metade para frente, o personagem serviu muito mais para a causa da inclusão do que para a questão da ficção em si, do romance, da conquista, da perda e do amor. Eu tive que entender isso", acrescentou Marcos Frota sobre o papel na novela.

Leia também: Marcos Frota revela desejo de voltar às novelas e entrega novidade: 'Minha alma pede'

O ator ainda contou que Glória Perez, autora de América, não marcou somente sua carreira com a trama, como representou uma mudança de visibilidade para pessoas com deficiência. "A Glólria Perez inaugurou essa questão e também foi um divisor de águas, porque, a partir da novela América e do Jatobá, teve uma lei aprovada de empregabilidade de pessoas com deficiência em empresas com mais de 100 funcionários", explicou Marcos Frota.