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Atualidades / Separação

Ícaro Silva confirma o fim do namoro com cantor: ‘Não somos mais um casal’

Ícaro Silva manda mensagem para o ex-namorado, o cantor Izrra, e confirma o fim do namoro deles, que estavam juntos desde 2022

por Priscilla Comoti

pcomoti_colab@caras.com.br

Publicado em 06/01/2024, às 18h25

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Ícaro Silva - Foto: Reprodução / Instagram
Ícaro Silva - Foto: Reprodução / Instagram

O ator Ícaro Silva surpreendeu seus fãs ao revelar que terminou o namoro com o cantor Izrra. Os dois estavam juntos desde o primeiro semestre de 2022, quando começaram a ficar na época do Carnaval, mas o romance já chegou ao fim.

A confirmação da separação foi feita pelo ator ao desejar Feliz Aniversário para o ex-namorado nas redes sociais. Ele fez um post com fotos deles e disse: “Claro que ele nasceu no dia de Reis. Feliz aniversário pertinho, voa que o mundo é teu”.

Logo depois, Ícaro disse que os dois não estão mais juntos. “Não, meus amores, nós não somos mais um casal, mas o amor, o respeito e a admiração são eternos”, disse ele. Ao ver o post do ator, o cantor respondeu: “Obrigado pertinho! Você é incrível, eu te amo”.

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Ícaro Silva relembra história da infância

O ator Ícaro Silva usou as redes sociais para recordar uma história emocionante que aconteceu com sua família há exatos 28 anos. Em seu perfil no Instagram, o artista compartilhou um episódio traumatizante que passou com sua mãe, Dona Jô, e a irmã. "16 de abril é uma data bastante intensa pra minha família. Nunca quis compartilhar porque achava que essa era uma história de terror, mas é, na realidade, uma história de Poder. Mamãe, Dani, amo vocês", disse na legenda do post.

Na publicação, ele fez um longo relato sobre o que aconteceu no dia 16 de abril de 1995, quanto tinha apenas 8 anos de idade. "Hoje acordei lembrando de uma história apavorante que aconteceu com minha família há 28 anos. Em 16 de abril de 1995, minha mãe, minha irmã e eu dormíamos na mesma cama, em uma das salas improvisadas de um centro comunitário. A favela onde morávamos em Diadema corria risco de deslizar em uma encosta, por isso domos transferidos para esse lugar onde cada s família foi abrigada temporariamente em uma sala. Eu tinha 8 anos de idade, mas é uma memória bastante vívida. Acordei no meio da madrugada com o coração acelerado e um grito ecoando na minha cabeça. Alguma coisa molhada escorria pelo meu rosto e encharcava minha camiseta. Eu ainda não tinha entendido, mas estava coberto do sangue da minha mãe", começou.

"'Um tiro! Dani, eu levei um tiro!!' Minha mãe já estava de pé, a camisa branca tingida de sangue. Ela segurava o próprio rosto e olhava incrédula para minha irmã, que só agora eu via ao meu lado, ajoelhada na cama, o rosto de 12 anos respingado de sangue, os olhos aterrorizados. Essas palavras da minha mãe ainda reverberam em mim, não somente pelo horror que é ouvir sua mãe dizendo isso, mas pela firmeza que prenunciava as próximas ações dela.Aqui minha memória se reparte em flashes, certamente porque eu era uma criança tomada de adrenalina e pânico, mas a voz da minha mãe é uma memória bem viva. 'Dani, pega meus documentos naquela gaveta!' 'Ícaro! Pega a bolsa da mamãe na cadeira!'", continuou.

"Mamãe nos dava ordens diretas e sem hesitação, com a pressa de quem se agarra à vida e a paciência de quem está falando com crianças em pânico. Intuitivamente ela tinha achado uma toalha limpa e colocara no buraco de bala em seu rosto, ao lado do ouvido. 'Vão chamar o Chapéu!' Não me lembro da gente indo até o Chapéu, mas lembro de como ele chegou rápido ao orelhão (telefone público) do centro comunitário, a cara amassada de sono, os olhos arregalados".

"Na minha cabeça de criança, Chapéu era "o bêbado" da favela. Um homem muito querido, mas domado pelo álcool. Estava sempre doidão, mas nos tratava com muito respeito, porque minha mãe era a única por ali que o tratava como uma pessoa. Estranhei a falta do cheiro de cachaça. Foi a primeira vez que viro Chapéu sóbrio. Em poucos instantes ele havia ligado para o pronto-socorro, os bombeiros e a polícia e foi pra rua esperar socorro enquanto a gente voltou pra mamãe que já estava vestida e catando o que faltava pra sair. Aqui a gente chorava muito. A toalha clara no rosto da minha mãe já era metade sangue, mas ela ainda conseguia ler nossos pensamentos. Não precisa chorar, mamãe não vai morrer! Eu não vou morrer, tá tudo bem!"

"Hoje, aos 36, eu olho pra essa mulher de 33 baleada no rosto e acalmando seus filhos tão amorosamente e eu nem tenho palavras. 'Eu não vou morrer! Eu prometo! Mamãe não vai morrer! Se ajoelhem e falem com Nossa Senhora'. Acho que essa parte aqui é a mais vívida pra mim. Uma memória física. As mãos da minha irmã agarradas às minhas, o choro dela junto ao meu, os corpos magrelos tremendo, os dois pedindo "salva nossa mãe, Nossa Senhora Aparecida, não deixa ela morrer" e fazendo centenas de promessas de criança ao mesmo tempo (...)"