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Atualidades / ENTREVISTA

Após musical de Luan Santana, Daniel Haidar vive drama medieval nos palcos

Em entrevista à CARAS Brasil, Daniel Haidar relembrou encontro com Luan Santana e revelou novos projetos

por Mariana Arrudas

marrudas_colab@caras.com.br

Publicado em 15/08/2023, às 17h00

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O ator Daniel Haidar; maranhense, artista já fez musical de Luan Santana e contou a história do Clube da Esquina - Foto: Divulgação
O ator Daniel Haidar; maranhense, artista já fez musical de Luan Santana e contou a história do Clube da Esquina - Foto: Divulgação

Com diversos espetáculos musicais no currículo, o ator maranhense Daniel Haidar não esconde a vontade de trabalhar também uma carreira no mundo da música. Desde um espetáculo com canções de Luan Santana ao espetáculo Clube da Esquina, o artista conta à CARAS Brasil sobre a influência da arte em sua vida e novos projetos que estão por vir.

"Trabalhei em alguns musicais e sou apaixonado pelo alcance e pluralidade do gênero. No musical do Luan [Santana], vivemos uma turnê por oito cidades. Eu sou fã do Luan e minha admiração cresceu mais ainda depois de conhecê-lo pessoalmente", acrescentou o artista, que viveu seu primeiro protagonista no espetáculo Isso que é Amor, de Ulysses Cruz.

Haidar explica que tem contato com a música desde muito cedo, porém, não focou sua carreira apenas no ramo musical. "É um trabalho muito árduo ter uma carreira musical e ainda não consegui me direcionar para isso", explica ele, que recentemente fez parte da composição da letra da canção Tinta, da cantora Anna com Sucre

Leia também:Há 10 anos, Luan Santana protagonizava momento inesquecível em sua carreira

Atualmente, o artista repete a parceria com Ulysses Cruz e está no elenco do musical interativo Iron - O Homem da Máscara de Ferro, inspirado no clássico de Alexandre Dumas. Na trama, ele vive Raoul, que entra em um triângulo amoroso com Louise (Yara Charry) e o rei Luís XIV (Tiago Barbosa).

"Tem sido muito gostoso ouvir o público falar sobre o quanto torce pelo casal Raoul e Louise. Eu e Tiago vivemos Fernando Brant e Milton Nascimento, melhores amigos, no musical Clube da Esquina, de Dennis Carvalho, e agora nos reencontramos como rivais."

Para o futuro, Haidar diz ter muitos projetos em sigilo, porém, adianta que fará um show-teatral revisitando a obra Chão de Estrelas escrita por seu tataravô, Orestes Barbosa. Abaixo, o artista abre sua relação com a atuação, fala sobre a segunda temporada da série DOM e desejos para o futuro. Leia trechos editados da conversa.


Como surgiu seu interessou pela atuação?
A atuação chegou até mim pelos braços do teatro. Desde a minha infância frequento teatros e faço aula, e isso devo muito à minha família. Com o passar dos anos, essa paixão tomou rumos de certeza, me fazendo sair da minha cidade natal, São Luís [no Maranhão], para viver no Sudeste. Contar histórias que emocionem é meu farol. 

Você também pode ser visto na segunda temporada de DOM, na pele do "agroboy" Nôzinho. Qual o principal desafio de viver esse personagem?
Nôzinho me desafiou de várias formas. Tive que estudar sobre armas, aprender o sotaque de Ipojuca [cidade de Pernambuco] e me aprofundar no estudo da política do nosso país. Meu principal desafio, porém, foi ser empático com esse personagem que escancara a ferida da corrupção no nosso país e viver um personagem tão distante de mim, trazendo a humanidade desse cara pra cena. Isso tudo sob a batuta de um dos diretores de cinema mais populares do nosso país, Breno Silveira. Que oportunidade tive de criar com esse cara. 

Você costuma mostrar seus trabalhos na web, e tem bastante publicações em seu perfil do Instagram. Qual a sua relação com as redes sociais?
Minha relação com as mídias está se alinhando. Por muito tempo, vivi uma saturação desse nosso mundo cada vez mais corrido e superficial, onde não conseguimos sequer ouvir um áudio de dois minutos sem acelerar. Mas, agora, estou fazendo as pazes com essa ferramenta e usando de forma mais leve. 

Você tem vontade de trabalhar em outros formatos como TV e cinema?
Muita. Boas histórias me movem, não importa o veículo. Busco estar pronto para onde um bom personagem me convocar. Fora que, além de ator, estou me encontrando como criador nesses outros formatos também.