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Atualidades / PRECONCEITO

Catia Fonseca defende luta contra etarismo: ‘Privilégio’

Catia Fonseca revelou em entrevista ao podcast Contigo! que não se sente insegura sobre o etarismo; para ela é importante lutar contra os preconceitos

por Marcela Almeida

malmeida@caras.com.br

Publicado em 02/06/2023, às 09h00 - Atualizado às 16h26

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Catia Fonseca falou sobre etarismo no podcast Contigo! - Foto: Reprodução
Catia Fonseca falou sobre etarismo no podcast Contigo! - Foto: Reprodução

Catia Fonseca (54) defendeu a luta contra o etarismo em participação no podcast Contigo!. A apresentadora falou que é privilegiada e não se sente insegura contra o preconceito com pessoas de mais idade. Para ela, é preciso modificar as coisas e unir o conhecimento de todas as idades. "Privilégio", declarou durante a entrevista.

A apresentadora do Melhor da Tarde falou sobre a luta contra diversos preconceitos."Antigamente era o normal. O etarismo é o preconceito com pessoas de mais idade. Sempre teve isso, mas a gente não tinha um nome. A gente era acostumado com aquilo, de ter o machismo, de ser importunada no ônibus, fazia parte. Hoje a gente pode falar abertamente e queremos que as mulheres falem sobre isso. Existia de uma forma velada", afirmou ela.

Catia acredita que o machismo está presente na vida de toda mulher de maneira estrutural e cultural. "Eu me coloco em uma posição favorecida, não só pela minha profissão. Se a gente falar dos problemas que a gente vê muito maior com pessoas negras, LGBT+... Então eu acabo sendo muito favorecida, mulher branca, existe um privilégio. Se a gente passava por isso, imagina o quanto essas pessoas passavam e continuam passando. Por isso é importante bater nessa tecla, comentando uns com os outros", declarou.

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Sobre o etarismo, ela afirmou não ter nenhuma insegurança, justamente por se sentir favorecida. Para Catia Fonseca, é preciso unir as pessoas mais velhas com as mais jovens, trazendo a sabedoria do jovem com a maturidade e conhecimento de vida de quem tem mais idade. "Isso existe na nossa profissão, mas existe mais em outras profissões. Quanto menos favorecida é a pessoa, menos oportunidades e mais preconceito. Por isso eu falei que não me sinto insegura, porque eu tenho consciência que tenho uma posição privilegiada e não queria que isso fosse um privilégio, queria que fosse para todo mundo".