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Renato Aragão: 'Didi me mantém vivo'

O humorista Renato Aragão fala com exclusividade ao Portal CARAS sobre os 50 anos do Didi Mocó, ícone do humor da televisão brasileira

Redação Publicado em 19/11/2010, às 12h21 - Atualizado em 24/11/2010, às 13h46

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Renato Aragão
Renato Aragão
O humorista Renato Aragão falou com exclusividade ao Portal CARAS sobre os 50 anos do Didi Mocó, ícone do humor da televisão brasileira e o 'líder' dos Trapalhões. "Ele e eu somos um. Ele é a eterna criança que sempre existe em cada um de nós" . Renato também comentou da sua amizade com o colega de trabalho Dedé Santana e conta que o Didi o ajuda a se manter vivo. "Ele vive comigo... É a criança que está dentro de mim. Acho até que é ele que me mantém vivo", explicou ele. O grande criador de Didi Mocó, que receberá uma homenagem da Rede Globo no especial de final de ano da emissora Eu Sou Renato Aragão, se derrete ao falar dos seus fãs. "Adoro os meus fãs. Eles são a razão de eu ainda estar aqui fazendo graça. Puxa, para mim todas as manifestações dos meus fãs são importantes e me deixam muito feliz". Confira trechos da entrevista! - Renato, como é para você interpretar o Didi há 50 anos? - Tudo é muito natural. - Como surgiu o Didi? Por que você escolheu esse nome para o personagem? - Estava escrevendo meu primeiro programa para a TV Ceará. E Renato não tinha graça, precisava de outro nome, mais fácil, mais simples como o próprio personagem. - O que você faz para manter o Didi "vivo"? - Ele vive comigo... É a criança que está dentro de mim. Acho até que é ele que me mantém vivo. - Qual a diferença entre o Renato Aragão e o Didi Mocó? - Renato é responsável, tímido ... O Didi é a criança, ingênua, simples e travessa. - No começo o Didi fazia parte dos Trapalhões ao lado dos humoristas Dedé Santana e os saudosos Mussum e Zacarias. Como você fez para atravessar o momento da perda de seus colegas e manter a alegria do Didi? - Perdas fazem parte da vida. Aprendemos a valorizar o que temos. E foi assim, aprendi a valorizar cada momento que passo com as pessoas que amo, pois a vida passa. - Durante esses 50 anos quais foram as suas grandes vitórias? - Estar vivo, ter minha família, meus filhos, netos... Ver o cinema nacional se consolidando, a TV brasileira se desenvolvendo. - Como será o Didi daqui para frente? - Não sei... Vivo o presente. Sigo em frente sempre acreditando que há esperança e que tudo vai melhorar. O Didi é criança e criança sempre tem esperança e alegria. - Algumas pessoas te chamam de Didi ao invés de Renato, o que você acha disso? - Ótimo! Às vezes até eu me confundo. - Você faz várias pessoas rirem com o seu personagem. E o que te faz rir? - Crianças brincando. - O que te deixa triste? - Crianças sofrendo. - Você tem algum sonho que ainda não realizou? Qual? - Sim. Quando os sonhos acabam não tem mais graça. Segredo, quando virar realidade eu te conto. - Você tem algum ídolo? Qual? - Charles Chaplin e Oscarito. Como é a sua relação com os fãs? - Adoro os meus fãs. Eles são a razão de eu ainda estar aqui fazendo graça. Puxa, para mim todas as manifestações dos meus fãs são importantes e me deixam muito feliz. Pode ser um sorriso, uma palavra, um gesto. Tudo vale muito. - Se você pudesse voltar no tempo mudaria alguma coisa no Didi? E no Renato Aragão? - Ainda bem que o tempo não volta. Então, não vale a pena ficar pensando no que passou, ou nos erros que cometemos... O importante é olhar pra frente e fazer sempre o seu melhor. - O que os Trapalhões representaram na sua vida? - Tudo. Foi minha escola. - Como é a sua relação com o Dedé Santana? - Somos amigos e nos amamos muito. - Tem alguma lição que você aprendeu com o Didi? - A levantar-se sempre que cair. - O que o Didi Mocó significa para você? - Ele e eu somos um. Ele é a eterna criança que sempre existe em cada um de nós. - Como vai ser o especial dos 50 anos do Didi na Globo? - Surpreendente. Emocionante.