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Adriana Alves seduz a colorida Moçambique

Ela descobre as belezas e a cultura do país onde imprime seu talento na sétima arte

Redação Publicado em 19/10/2010, às 22h12 - Atualizado em 25/10/2010, às 16h14

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Na capital de Moçambique, Maputo, Adriana visita uma das praias da cidade e fala de sua atuação no filme O Último Voo do Flamingo. - IVAN BARROS
Na capital de Moçambique, Maputo, Adriana visita uma das praias da cidade e fala de sua atuação no filme O Último Voo do Flamingo. - IVAN BARROS
Com 12 anos de atuação nos palcos e nas telinhas, a atriz Adriana Alves (33) acaba de dar um novo passo na carreira. Única brasileira no elenco do filme O Último Voo do Flamingo, de João Ribeiro, drama com pitadas de humor ambientado no contexto do pós-guerra pela independência em Moçambique, obtida em 1975, baseado na obra do escritor Mia Couto (55), a atriz desembarcou no país africano para lançar o longa e conheceu as belezas locais. "A primeira vez que estive no país, em 2009, foi para filmar, mas não pude passear. Desta vez, fiquei uma semana e fui aos pontos turísticos da capital, Maputo", conta a beldade, que viajou sem o amado, o chef e apresentador do Diário do Olivier, no GNT, Olivier Anquier (50), com quem está casada há quatro meses. "Devido ao trabalho, ele não pôde vir. Quero muito voltar e trazêlo para conhecer Moçambique, que é lindo", revela Adriana, cujo último papel na TV foi como a Condessa de Finzi-Contini na novela das 8 da Globo Duas Caras, em 2008. O Mercado Municipal de Maputo, a histórica Fortaleza, erguida por portugueses para impedir a invasão estrangeira, além das praias da cidade, entraram no roteiro. Fiz questão de conhecer locais populares. São nestes lugares que conseguimos ver a cultura de raiz dos moçambicanos", reforça a atriz. - O que descobriu na viagem? - Sempre foi um sonho conhecer a África. É incrível como os moçambicanos sabem tudo sobre o Brasil e nós tão pouco sobre eles. Conhecem nossas músicas, economia, política, são bem informados e educados. Não deu para ver tudo, mas estou encantada. - Como foi a recepção? - Nossas novelas são transmitidas aqui e eles conhecem os atores. Sabiam de cenas que eu nem lembrava, como as de Duas Caras, da Globo. Achei que passaria por anônima, mas não. (risos) Apesar da distância entre Moçambique e o Brasil, me senti em casa. - O que este trabalho difere de outros que você já fez? - A minha personagem, Ana Deus queira, foi um desafio, já que nunca tinha interpretado uma prostituta. O interessante é que ela é uma brasileira que vai para a África. Nas folgas, eu saía com alguém da equipe para ver como essas mulheres se comportavam em Moçambique, mas por curiosidade, já que tinha que viver uma brasileira. No mais, foi a chance de ter contato com outra cultura e a equipe me passou confiança. - Como se deu o convite? - O diretor, João Ribeiro, que me convidou, já conhecia meu trabalho por causa das novelas. Contracenei com atores de Portugal, Itália e de Moçam bique. - E o futuro da carreira? - Quero voltar a fazer teatro. Afinal, é no palco onde sinto aquele friozinho na barriga, mas não há nada definido. Agora, quero divulgar o filme. No mês que vem, irei lançá-lo em Angola. O longa estreará no Brasil, mas ainda não há data. - E a vida de casada? - Oficializamos o casamento há quatro meses, mas já estávamos juntos há três anos. Foi uma maneira de fortalecer ainda mais a união. Nossa relação inclui respeito, companheirismo e amor.