Atriz fortalece elo com as filhas, Laura e Beatriz, em viagem à Big Apple
por Tamara Gaspar Publicado em 22/09/2016, às 08h00
Temperado com confidências, risadas e diversão, o tour de Fabiana Karla (40) por NY teve um ingrediente especial: a companhia das herdeiras, Beatriz (19) e Laura (17). “Foi uma viagem em clima de ‘clube da luluzinha’. Temos diálogo aberto, elas me contam segredos e pedem opinião. Hoje, isso é muito válido, pois os adolescentes estão se afastando da família”, disse a atriz. “Sou uma mãe atenciosa e parceira, mas sou questionadora. Cada um tem um destino, mas quero que elas tenham um pouco da minha essência”, emendou ela.
Mãe ainda de Samuel (16) e eleita do empresário uruguaio Bruno Muniz (33) – estão juntos há cerca de seis anos –, a pernambucana garante que os meninos não ficaram com ciúmes. “Tenho espaço para todos se sentirem importantes, mas em situações assim eles até gostam. São três mulheres juntas que querem comprar, fazer unhas, cabelo e eles não aguentam. Agradecem!”, brincou ela.
As atenções com a família são divididas com os compromissos do ofício. A atriz acaba de fazer sua estreia como diretora. Ela assina o documentário O Caso de Dionísio Diaz, rodado no Uruguai e que será exibido pela primeira vez no 9º Los Angeles Brazilian Film Festival, mostra competitiva de filmes brasileiros. “Eu me sinto uma contadora de histórias e espero que essa vertente minha aflore cada vez mais”, celebrou ela. Fabiana também está no elenco da segunda temporada da Escolinha do Professor Raimundo, da Globo.
Além de estreitar laços, o passeio marcou uma virada de página. Há um ano, a atriz viveu momentos de pânico ao ter o carro que dirigia atingido por tiros, no Rio. “Não sou de me vitimizar e não gosto de ficar remoendo as coisas, mas quis fazer uma viagem para essa data ser lembrada de outra forma. A cada dia podemos reescrever nossa história”, frisou ela. O susto deu lugar à experiência. “Sempre valorizei muito a vida, mas acho que isso me tornou mais empoderada, mais corajosa, segura e forte. Deus só me dá aquilo que posso aguentar”, refletiu.
