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Antonio Calloni e Ilse: fascínio pela rotina do vinho em Salta

“Este universo tem um charme especial, sente-se o trabalho, o artesanato, a mão do homem, a história... É um barato. Essas vinícolas respeitam o tempo”, diz Calloni

Ligia Andrade Publicado em 04/08/2017, às 07h36

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Antonio Calloni e Ilse Rodrigues - Cadu Pilotto
Antonio Calloni e Ilse Rodrigues - Cadu Pilotto

ParaAntonio Calloni (55), viajar é a possibilidade de sair da zona de conforto. “É como ler um bom livro, assistir a um filme, é uma oxigenação”, explica ele. Após passearem pelo leste europeu, o ator e sua eleita, a escritora Ilse Rodrigues (56), desembarcaram pela primeira vez em Salta, noroeste da Argentina. “Ilse tem mania de pesquisar, sabe tudo! Só vi algumas fotos, não fazia ideia do que iria encontrar. Fiquei fascinado com o estímulo da natureza, não esperava... Que paisagens!”.

O casal percorreu de carro a Rota 68 até Cafayate. São 183km de estrada, onde a protagonista é a imponente natureza.“A Quebrada das Conchas é deslumbrante, parece uma aquarela, tem cores incríveis. Fiquei impactado com a curva da Garganta do Diabo. É maravilhoso, me conectei, senti o vento e a imaginação trabalhou, isso é muito legal”, resume ele sobre esse pedaço de Salta, que estará na Mostra Viajar, de 1 a 3 de setembro, na Bienal do Ibirapuera, em SP. O casal faz planos de voltar ao local. “Vamos trazer nosso filho”, planeja Ilse, ao falar do engenheiro musical Pedro Antonio (22).

Em Cafayate, conhecido como o coração do Vales Calchaquíes, Calloni e Ilse conheceram o roteiro do vinho e desfrutaram o dia na tradicional Bodega El Esteco, fundada em 1892 a 1700 metros acima do nível do mar. O ator, que interpretou Arnaldo na supersérie Os Dias Eram Assim, da Globo, é sommelier amador e mantém perfil no Instagram para falar sobre o assunto. “Este universo tem um charme especial, sente-se o trabalho, o artesanato, a mão do homem, a história... É um barato. Essas vinícolas respeitam o tempo, é uma coisa que não fazemos, em todos os setores. Esses lugares nos colocam em um ritmo adequado, se permitirmos.”

Casado há 24 anos, Calloni é só elogios à generosidade da companheira. “Acho um barato. Ela é extremamente social. Pedro também tem este traço. Sou mais introspectivo, contemplativo, mas não sofro. Sou feliz desta maneira”, revela o ator, que estreará em setembro o filme Polícia Federal: A Lei É para Todos. “Acho legal ter filmes com esta tônica. Vamos para o debate e as pessoas não querem isso, preferem palavras de ordem. Temos de começar de novo. O filme vem em um momento bom para discussão, quem quiser gritar, não vai adiantar nada. A gritaria não me incomoda, faz parte.” Uma coisa que Calloni não abre mão, esteja viajando ou não, é de meditar. “É religioso, tem de ter disciplina”, finaliza.