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Revista / Entrevista

Giovanna Grigio curte viagem à Europa e Argentina

Após êxito na série mexicana Rebelde, Giovanna Grigio desbrava culturas em novos voos

Por Daniel Palomares Publicado em 21/11/2022, às 14h15

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Giovanna Grigio curte viagem - Fotos: Caroline Lins / Arquivo Pessoal
Giovanna Grigio curte viagem - Fotos: Caroline Lins / Arquivo Pessoal

Sonhar alto é imperativo para a atriz Giovanna Grigio (24). Após provar seu talento na teledramaturgia nacional — ela brilhou em Chiquititas, do SBT, e em Malhação, da Globo —, a estrela cruzou fronteiras para triunfar como a ousada Emília da nova versão de Rebelde, da Netflix, rodada no México. E, como esperado, o sucesso mundial da série trouxe desafios e prazeres à artista. Foi a primeira vez em que ela atuou em espanhol e teve contato com fãs de diversos países.

Para celebrar os êxitos na carreira e renovar as energias, Giovanna fez as malas e partiu rumo às merecidas férias. Ao passar por Barcelona e Madri, na Espanha; por Paris, na França; Londres, na Inglaterra; além da capital argentina, Buenos Aires, ela vivenciou experiências culturais e voltou para casa com a vontade de desbravar o mundo.

Giovanna Grigio curte viagem

– O que te marcou nas viagens pela Europa e Argentina?
– Barcelona é superinteressante, visitei as obras de Gaudí. Amei Paris e Londres, tem muita cultura, muita música. Adorei arranhar diferentes línguas em cada cantinho. Cada lugar é muito diferente. O que mais me surpreendeu foi a forma como as coisas funcionam em cada cidade! Quero viajar o mundo, sonho em ser uma viajante, não quero parar.

– Como foi gravar Rebelde em espanhol em outro país?
– Foi muito difícil e muito gratificante. Quando cheguei ao México, sabia só o básico do espanhol. Senti que não tinha domínio do idioma para improvisar. Aprendi falando. Tivemos esse intercâmbio cultural de atores do Brasil, do México, da Argentina e da Colômbia. Foi legal aprender tanto. Trabalhar no México me abriu muito a cabeça. Quando eu vi que era real e que podia acontecer, tocou mais forte no meu coração Fui muito bem acolhida, fiz grandes amigos. Seguimos nos falando de longe.

– A projeção internacional trouxe fãs de diferentes países. Como é o contato com eles?
– As pessoas me mandam mensagens em vários idiomas, mas tem gente que me manda mensagem até da Índia. Nunca imaginei isso! Eu sempre tento mostrar coisas da cultura brasileira para as pessoas, tem muita gente que me diz que está aprendendo português. Ver pessoas de vários lugares do mundo se conhecendo entre si pelos fã-clubes é incrível.

Giovanna Grigio curte viagem

– Como é a responsabilidade de falar e influenciar um público tão jovem, seja com seu trabalho ou com as redes sociais?
– É uma responsabilidade grande, mas eu não gosto dessa ideia de influenciar. Não consigo me ver nesse lugar de inspiração porque sou só eu no fim das contas. Não gosto de me colocar nesse lugar de ser exemplo. Na minha cabeça, não funciona assim. Quando penso nessa responsabilidade, penso como uma oportunidade de conversar com a galera, compartilhar o que acredito, ser eu mesma. Não me identifico com isso de influência, mas uso minhas plataformas, que são grandes, para fazer o que acho correto. Eu não vou deixar de fazer nada porque tem pessoas me observando.

– Como lida com pressões estéticas e expectativas que o público e a mídia colocam sobre você?
– As pressões estéticas têm a ver comigo mesma. Não sinto que o público e a mídia me pressionam. A gente se compara com os outros, nos pressionando. Faço terapia, tem dias que acordo me amando e dias que me acho horrível e penso nas mil coisas que mudaria em mim. Ninguém está livre de se sentir assim. Não é só o que vemos na TV, mas também nas redes sociais. Acho que lido bem, tento me manter saudável, feliz, mas tem dias que não dá.

– Tanto em Malhação quanto em Rebelde, você dá vida a personagens LGBTQIAP+. Qual a importância de trazer a representatividade nesses trabalhos?
– É de extrema importância. Pois trata-se de uma comunidade que foi muito ignorada em produções por bastante tempo. Quando falamos sobre jovens e não tratamos sobre questões da sexualidade e identidade de gênero, estamos ignorando o jovem em si. Não existe produção realista sem representatividade hoje em dia. É importante para quem vê e se identifica e também para quem vê e aprende. O preconceito vem da ignorância e as pessoas precisam se acostumar com a verdade de que isso existe. 

Giovanna Grigio curte viagem

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Giovanna Grigio curte viagem

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Fotos: Caroline Lins / Arquivo Pessoal