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Família real: nasce uma nova era na dinastia dos Windsor

Com a morte da Rainha Elizabeth II, linha sucessória da família real britânica e fortuna sofrem mudanças

Revista CARAS Publicado em 23/09/2022, às 07h05

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Príncipe William e sua família se tornam os primeiros na linha de sucessão da família real - Fotos: Getty Images
Príncipe William e sua família se tornam os primeiros na linha de sucessão da família real - Fotos: Getty Images

A morte da rainha Elizabeth II, aos 96 anos, deixou um vazio na monarquia mais sólida do mundo e, ao mesmo tempo, abriu espaço para o início de uma nova dinastia dos Windsor. Com a ascensão de Charles III (73), seu primogênito, William (40), passa a ser o primeiro na linha de sucessão e, consequentemente, toda a cadeia hierárquica foi alterada. Assim como Camilla Parker Bowles (75) tornou-se rainha consorte, Kate Middleton (40) deve ocupar o posto no futuro, quando William assumir a Coroa. Os filhos do casal, George (10), Charlotte (7) e Louis (4), aparecem na sequência da linha sucessória e, ao que tudo indica, estão seguindo os passos do pai e da avó. As crianças têm cada vez mais participado dos eventos reais e tiram de letra a presença dos holofotes. “George ainda é pequeno e, aos poucos, vai entendendo seu papel”, já disse William. 

Apesar de ter renunciado às funções reais, Harry (38) segue como quinto na linha de sucessão, seguido por seus herdeiros, Archie (3) e Lilibet (1), da união com Meghan Markle (41). Ao se afastar da família real, o duque de Sussex perdeu os rendimentos que ganhava como membro sênior, mas se manteve na hierarquia da Coroa. O mesmo acontece com o príncipe Andrew (62). Apesar de ter perdido seus títulos por conta da acusação de assédio, ele segue sendo o oitavo nome na linha de sucessão ao trono inglês.

Diferentemente da mãe, que sempre conteve suas emoções e nunca se envolveu em escândalos, Charles já cometeu erros no passado — a traição enquanto era casado com a princesa Diana (1961-1997) foi o maior deles — e seus deslizes o humanizaram. “Como seres humanos, sofremos de uma tendência inata de tirar conclusões precipitadas; julgar as pessoas rapidamente e pronunciá-las falhas ou heróis sem a devida consideração dos fatos e ideais reais do período”, costuma dizer o monarca, que deu provas de sua passionalidade ao se irritar, diante das câmeras, com o funcionário que não arrumou a mesa no dia de sua proclamação. Já William parece seguir a linha da avó, mantendo-se fiel às tradições e protocolos. Agora príncipe de Gales, ele evita se envolver em escândalos e faz questão de mostrar a vida em família, sempre feliz e desafiadora. “Você é sempre responsável por suas ações, não dá para culpar as outras pessoas”, falou o nobre, cuja popularidade é maior que a do pai.

Quanto à fortuna, Elizabeth II deixa uma herança privada que gira em torno de 2 bilhões de reais. O testamento dos monarcas ingleses, porém, é sigiloso. Já o patrimônio que pertence à Coroa — estima-se que ultrapasse a soma dos 100 bilhões de reais — passa a ter Charles como o detentor do direito de uso. Além do fundo monárquico pago pelo governo — em 2023, a previsão é que ele receberá cerca de 500 milhões de reais —, o rei terá os rendimentos do Ducado de Lancaster, cujo valor ainda é destinado para subsidiar outros membros da realeza. Já William ganhará os rendimentos do Ducado da Cornualha. Só na última década, os dois ducados geraram cerca de 2,3 bilhões de reais de lucros. Além de toda a fortuna, tornar-se rei ainda traz uma sutil, porém fundamental vantagem: Charles não precisará pagar imposto sobre a herança da mãe.

Rei Charles III com seus irmãos
Rei Charles III com seus irmãos - Foto: Getty Images