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Revista / Entrevista

Em Noronha, Isabella Santoni reflete sobre carreira e saúde

Isabella Santoni fala sobre o seu namoro com Caio Vaz, os novos projetos e também sobre o diagnóstico da endometriose

Por Bianca Portugal Publicado em 23/07/2022, às 10h55

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Isabella Santoni - Fotos Neuronha; Looks: NIA
Isabella Santoni - Fotos Neuronha; Looks: NIA

Quer encontrar a atriz Isabella Santoni (27)? É só procurar o mar mais próximo, seu refúgio preferido. Após um período sem poder viajar por conta da pandemia, ela não teve dúvidas: fez as malas e partiu para Fernando de Noronha, onde recarregou a energia dentro d’água e refletiu. “É a conexão com a natureza que me alimenta”, resume. Atualmente, Isabella se divide entre a carreira artística – está na nova temporada da série Dom, do streaming Amazon Prime, e no filme Abestalhados 2, que estreia em outubro —, a gestão de sua marca de moda praia, a Nia, e a administração do projeto Pegada do Bem, criado por ela para limpar as praias do Rio. Além de ter retomado as aulas de inglês e de espanhol, pensando que hoje tudo é globalizado, em especial o mundo artístico. Mas ainda encontra tempo para surfar, para namorar o surfista Caio Vaz (28) e para paparicar a irmãzinha, Nina (10), a grande paixão de sua vida. Tudo o que faz, ela garante, é com amor e prazer, especialmente porque em todas as suas atividades consegue levantar bandeiras como o feminismo e alertar as mulheres para os sintomas da endometriose, doença que descobriu aos 25 anos. “Esse é um assunto muito importante e urgente”, afirma a beldade.

– Você é uma pessoa do mar e adora surfar. Mas o que veio primeiro, o surfe ou o surfista?
– Costumo dizer que o surfe veio e atraiu o Caio (risos). Nasci em Nova Iguaçu (município do Rio de Janeiro), bem longe das praias. Mas sempre adorei esporte, então fazia outras coisas. Fiz natação, ginástica olímpica, vôlei, street dance, jazz, boxe, muai thay, até pole dance. Surfe era um sonho. Aos 17 anos, mudei para a zona sul do Rio, mas não tinha tempo. Estudava, fazia cursinhos etc. Só aos 21 que consegui realizar esse sonho. Aí, o Caio viu nas minhas redes e me mandou mensagem. Foi assim que começou...

– Mas vocês chegaram a terminar. Hoje está tudo bem?
– Está sim. Estou muito feliz. Nós nos afastamos por apenas dois meses. Eu tenho uma relação com as minhas personagens e meio que vivo um pouco elas. Começo a ouvir músicas que elas ouviriam, usar cores de roupas delas etc. Aí, estava interpretando a Viviane na primeira temporada de Dom, uma menina que faz o que quer, meio autodestrutiva e inconsequente, mas que faz o que quer. Então, comecei a pensar muito sobre o que eu queria. Mas foi ótimo, porque descobri que eu queria uma maturidade que nem sabia que desejava ou como alcançá-la. Mas quando voltamos, já fomos direto morar juntos. As personagens mexem muito com a minha vida (risos). Admiro quem consegue o contrário!

Isabella Santoni

– Você já declarou que todas as suas amigas se tornaram mães e só faltava você. É um plano imediato?
– Na verdade, não. Eu e o Caio nem conversamos sobre isso. Sim, comentei que todas as amigas estavam engravidando, mas não me sinto pressionada pela sociedade ou por ninguém, não tenho ansiedade. Ainda queremos fazer muitas coisas antes de termos um filho.

– Falando em engravidar, como você descobriu que tem endometriose?
– A gente precisa muito falar sobre isso. As mulheres precisam ser alertadas. Sempre tive muita cólica. Tomava ibuprofeno todo mês e achava que isso era normal. Com 21 anos, coloquei DIU de cobre. Era uma grande defensora desse método, porque não tem hormônio. Aí, aos 25 anos, tive mononucleose. Estava em uma médica, que não é ginecologista, e ela me perguntou se eu tomava remédios. Falei que tomava ibuprofeno todo mês. Nada mudou. Um dia, organizei uma conversa on-line com uma outra médica por conta da minha marca, a Nia. Procuro sempre falar sobre diversos assuntos e não apenas vender moda praia. Ela, então, falou: “você já vai fazer ressonância do pescoço por conta da mononucleose, faz do abdômen, porque não é normal essa cólica”.

– Você descobriu a doença meio por acaso então?
– Exatamente. Eu sou daquelas que vão ao médico a cada seis meses, especialmente porque usava o DIU. E médicos caros, particulares. Mas nenhum pediu ressonância. As pessoas tratam cólica forte como uma frescura. “Como assim você não vai trabalhar por conta de uma cólica?” E a gente se culpa!  Mas a dor é nossa amiga, ela é um alerta do corpo. Hoje, estou com um especialista em endometriose e a minha é fora do útero, então, a princípio, não vai atrapalhar uma futura gravidez. Mas, por recomendação médica, não menstruo mais. Tomo anticoncepcional direto, sem parar. E não estou feliz com isso. Acho que o ciclo mentrual faz parte do feminino. Mas ainda estou entendendo como lidar com tudo isso da melhor maneira.

Isabella Santoni

–  E você volta agora na nova temporada de Dom, vivendo novamente a Viviane. Vai terminar de novo com o Caio?
– Não (risos)! Desta vez está tudo mais estruturado. Garanto!

– Como você encontra tempo para trabalhar, cuidar dos projetos, da família, estudar...
– Então, tem que acordar cedo, né? Eu acordo 7h ou 7h30 e o Caio acha que isso é muito tarde (risos). Surfista levanta às 6h!

Isabella Santoni

Isabella Santoni

Isabella Santoni

Isabella Santoni

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