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Realeza / SAÚDE MENTAL

Entenda como o perfume favorito da princesa Diana ajudou a terapia de príncipe Harry

Em seu livro de memórias, o príncipe Harry relembrou fragrâncias marcantes em sua vida com a família real britânica

CARAS Digital Publicado em 12/01/2023, às 09h48

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Imagem do príncipe Harry, o duque de Sussex - Foto: Getty Images
Imagem do príncipe Harry, o duque de Sussex - Foto: Getty Images

O príncipe Harry (38) revelou em seu recém-lançado livro de memórias, intitulado, em português, OQue Sobra, que o perfume favorito de sua mãe, a princesa Diana (1961-1997), se tornou uma fragrância especial em sua vida, e que chegou até a levar um frasco da essência para uma sessão de terapia, enquanto processava a dor de ter perdido a princesa de Gales.

"No início da nossa sessão, levantei a tampa e respirei fundo. Como um comprimido de LSD", escreveu ele, citando o entorpecente. "Li em algum lugar que o olfato é o nosso sentido mais antigo, e isso combina com o que experimentei naquele momento, imagens surgindo do que parecia ser a parte mais primitiva do meu cérebro", completa, em um trecho reproduzido pelo site Page Six.

O perfume em questão era o First por Van Cleef & Arpels. A fragrância ainda pode ser encontrada para compra, por US$ 125 (cerca de R$ 645, na cotação atual). A essência carrega notas de flores como jacinto, rosa, jasmim, âmbar e sândalo.

Essa, no entanto, não era a única fragrância amada pela princesa de Gales. Diana também tinha apreço por outros perfumes como Bluebell de Penhaligon, Hermès 24 Faubourg (US$ 168, cerca de R$ 866, na cotação atual) e Houbigant Paris Quelques Fleurs (US$ 105, o que equivale a R$ 540), o último dos quais ela usou em suas núpcias de 1981.

"Ela sempre, sempre, sempre usava fragrância, o que é uma grande coisa na vida de uma mulher", disse sua maquiadora, Mary Greenwall, em entrevista à ABC News em 2014. "É uma espécie de toque final de beleza, sair com um cheiro divino e chique e individual".

Além do perfume preferido de Diana, o príncipe Harry também fez referência à colônia de seu pai no livro –Dior Eau Sauvage (US$ 112, o equivalente a R$ 577)– em suas memórias, e lembrou-se de ter sentido a fragrância na noite anterior à morte de sua mãe, no ano de 1997.

"Ele estava sempre cheirando coisas. Comida, rosas, nosso cabelo. Ele deve ter sido um cão de caça em outra vida", escreveu ele sobre o rei Charles III. "Talvez ele tenha cheirado todas aquelas longas vezes porque era difícil sentir o cheiro de qualquer coisa em seu cheiro pessoal. Eau Sauvage."