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Publicidade / Fashion Tendências

Adele, Kristen Stewart e Emma Stone reforçam a tendência pele 'Branca de Neve'

Camila Carvas Publicado em 31/03/2013, às 20h47 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A cantora Adele e as atrizes Emma Stone e Kristen Stewart demonstram que não é preciso estar bronzeada para ser bonita - Foto-montagem
A cantora Adele e as atrizes Emma Stone e Kristen Stewart demonstram que não é preciso estar bronzeada para ser bonita - Foto-montagem

Queridinho das adolescentes — e de muitas mulheres adultas também —, o vampiro Edward Cullen, da saga Crepúsculo, é fofo, romântico, estiloso e bem, bem branquinho. Seu penteado, suas roupas e, por que não, sua cor, viraram moda. Agora, o seriado Once Upon a Time (Era Uma Vez, em tradução literal) e os filmes Espelho, Espelho Meu e Branca de Neve e o Caçador colocam outra “branquela” sob os holofotes. As it-girls do momento, definitivamente, não têm a pele cor de bronze! Na vida real, atrizes como Lily Collins, Kristen Stewart e Ginnifer Goodwin, que interpretam as três versões de Branca de Neve atualmente nas telas, mostram que um toque de cor saudável é legal, mas o bronzeado não está na moda.

“Não dá para saber o que veio antes”, diz o dermatologista Beni Grinblat, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Se foi a população que começou esse movimento ou se as pessoas estão imitando celebridades que já não são tão bronzeadas”, explica. Fato é que o ideal estético dos anos 1970 e 1980 está mudando.  A pele bronzeada da atriz americana Farrah Fawcett perdeu espaço para bonecas de porcelana como Emma Stone, Jessica Chastain, Georgia MayJagger, Adele, Lara Stone e Julianne Moore. “Bronzeado não é sinônimo de beleza”, pondera Grinblat. Ao que tudo indica, o meio-termo foi descoberto. Até porque o sol também é benéfico, ajudando a sintetizar vitaminas e promovendo prazer e relaxamento.

Ninguém precisa, portanto, cair no extremo da fobia ao sol. “Ele facilita a liberação de endorfinas e melhora o humor”, afirma Denise Steiner, dermatologista. “E ainda é responsável por ativar a vitamina D, que é quase um hormônio responsável pela manutenção da massa óssea”, acrescenta. Porém, a queimadura e o avermelhamento são nocivos e o bronzeamento também significa dano celular e aumenta a chance de câncer de pele. “A melanina isoladamente protege a pele como um filtro solar fator 4, aproximadamente”, diz Denise. “Mas quando há radiação a mais, as células agredidas pelos raios ultravioleta sofrem danos no DNA e produzem uma substância química que estimula o processo de formulação da melanina”, completa. Portanto, sempre que nos bronzeamos ou mudamos de cor, mesmo que não haja queimaduras, houve uma agressão.

Mas se hoje um rosto e um colo naturais são valorizados, a maioria das mulheres ainda não gosta muito de pernas brancas. “Elas querem esconder pequenas imperfeições, vazinhos e celulites”, comenta Ligia Kogos, dermatologista. No dia a dia, num ambiente urbano, Ligia recomenda usar um hidratante com filtro fator 15 no rosto e no colo e, para quem dirige muito, também nas mãos. “Andando na rua, mesmo que com uma saia curta, a incidência dos raios ultravioleta nas pernas não é tão ruim porque é vertical”, explica. Mas na praia, na piscina ou praticando atividades físicas ao ar livre, a dica é “um capricho maior” na hora de se proteger. Nesses casos, é importante passar filtro no corpo todo, reaplicá-lo e usar chapéu e óculos escuros.

Qualquer tipo de pele pode ficar queimado, manchado, enrugado e flácido por causa do sol. No entanto, as mais claras ficam mais envelhecidas e têm mais risco de apresentarem câncer. E apesar de mais resistentes, as peles morenas e negras também podem queimar. Hoje, existem filtros para todas as necessidades e gostos. Em gel, spray, creme, com toque seco, oil free, químico, físico, com cor, para quem pratica esporte, para homens. Algum deles há de ser o seu par perfeito. Afinal, o bom senso, a ciência e agora até a moda mostram que o melhor é não exagerar para nenhum dos lados. Nem tanto à sombra, nem tanto ao sol. A ideia é deixar a pele naturalmente linda e não lutar para tentar conseguir algo irreal que, além de ruim para saúde, está totalmente fora de moda.