No Castelo de Caras, Brunete Fraccaroli fala de paixão e do sonho de estrear atração sobre arquitetura na TV aberta
Redação Publicado em 06/11/2012, às 15h33 - Atualizado em 19/03/2020, às 12h36
Sempre elegante e vaidosa, a arquiteta Brunete Fraccaroli (48) deseja aproveitar cada vez mais sua vida de solteira, sem a ambição de viver um novo amor. Esta é sua receita de felicidade. No Castelo de CARAS, em New York, onde desfrutou de ótimos momentos antes de seguir com seus projetos, que incluem um novo programa na TV, ela reflete sobre o retorno para a segunda temporada do reality show Mulheres Ricas, na Band. “Fui convidada para gravar uma participação especial, interagindo com as outras integrantes em alguns episódios. Mas meu foco é estrear uma nova atração sobre arquitetura na TV aberta”, revela.
– Oito meses depois do reality, já se acostumou com a fama?
– Como arquiteta, tinha um fã clube. Eles me acompanhavam nas minhas palestras e me recebiam com faixas e banda. Isso se expandiu, mas não me assustou. Adoro o assédio e o carinho do público. Minha vida, de fato, é um livro aberto. O que me incomodou é que todo mundo quis encontrar um novo amor para mim.
– Você não quer namorar?
– Se não for com alguém incrível, com os mesmos objetivos e desejos, não quero. Me entrego de corpo e alma. Sou uma gueixa quando amo. Faço massagem, cozinho, arrumo casa e sou bem ‘esposinha.’ Sempre fui amiga de todos os meus ex. Valorizo os momentos bons que tive com cada um porque, quando acaba, não precisa terminar a paixão e o respeito. Não quero viver isso de novo.
– Sua decisão é por medo de se machucar?
– Tive um término de relacionamento difícil há três anos. Quando você está apaixonada, a dor que vem depois não se esquece. Não quero passar por isso agora. Quero me curtir. Sou ansiosa. Se não me ligam, fico achando que não está dando certo. Não quero pessoas difíceis. Em um relacionamento, os dois têm de querer fazer funcionar. Só namorarei se Deus me mandar alguém muito especial.
– O foco está na arquitetura?
– Sempre. Ganhei tantos prémios nesta área que agora sou até júri de prêmio internacional. Está faltando uma boa atração de arquitetura na TV, com alguém que entenda do assunto. Estou quase fechando o formato com uma emissora, no estilo do Extreme Makeover. O Mulheres Ricas acompanhou minha vida, gravou muitas transformações de casas, mas não colocou isso no ar.
– Se arrepende do reality?
– Não. Não queria fazer por achar o nome pejorativo, mas foi bem gratificante. Só tive coisas boas depois. Foi uma brincadeira, mas não posso acabar com a minha carreira por causa disso. Alguns clientes ficam receosos, acham que sou inacessível, mas, depois que se aproximam de mim, tudo dá certo. Minha vida, o meu trabalho e a minha prioridade continuam sendo a arquitetura.
