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Afinada sintonia de Juan Alba e sua filha Victoria no Castelo de CARAS

No Castelo de CARAS, o galã Juan Alba, de 'Rebelde', fala sobre família, sucesso na tevê e amor à música

Redação Publicado em 12/12/2011, às 15h46 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Na suíte, eles conferem e-mails antes de tomar o café da manhã. Pai autoritário e sério na telinha, ele se orgulha da relação baseada em respeito com as filhas. - Jaime Bórquez
Na suíte, eles conferem e-mails antes de tomar o café da manhã. Pai autoritário e sério na telinha, ele se orgulha da relação baseada em respeito com as filhas. - Jaime Bórquez

Ao observar a afinada sintonia entre Juan Alba (46) e sua primogênita, Victoria (19), fica claro que, neste caso, a vida não imita a arte. Na novela Rebelde, da Record, o ator interpreta o empresário Leonardo Maldonado, o pai austero e autoritário de Diego, personagem de Arthur Aguiar (22), mas longe das câmeras Juan orgulha-se da relação estreita e de respeito mútuo que estabeleceu com as filhas. Pai ainda de Valentina (16), também da união com a advogada Ludmilla Castello (45), o galã convidou a herdeira mais velha para acompanhá-lo na temporada 2011 do Castelo de CARAS, em Tarrytown, a cerca de 40 minutos de New York. “Somos grandes companheiros de viagem e nos divertimos muito juntos, seja visitando um museu ou xeretando coisas em lojinhas que ela gosta”, diz ele.

Além de curtir a filhota, Juan aproveitou a estada para recarregar as energias, já que segue com a novela, viaja pelo interior de São Paulo com a comédia musical Sabor a Freud, intercala apresentações de seu show de jazz e no ano que vem planeja reestrear o musical New York New York, adaptação do longa de 1977 de Martin Scorsese (69). “Os projetos que são ligados à música captam muito da minha essência. Eu não tenho um compromisso com uma gravadora ou com nada que me obrigue a fazer um trabalho com o qual não me identifique. Essa liberdade me faz muito feliz”, comenta ele.

– Como a Victoria nasceu em New York, a viagem teve sabor especial dessa vez?

– Na época que ela nasceu, eu morava aqui e trabalhava como modelo, mas voltamos ao Brasil quando ela tinha alguns meses. Desta vez, éramos só nós dois e por isso foi tão especial. Conversamos muito sobre tudo e uma das coisas que tento passar para as minhas filhas é a importância de abrir os horizontes para novos países, novas culturas. Essa nova geração tem acesso a muita informação, mas é preciso sair da frente do computador e vivenciar as experiências.

– O que mudou ao ser pai?

– O nascimento da Victoria foi um divisor de águas na minha vida, a partir daquele momento eu não estava mais sozinho. Passei a ter mais responsabilidades e não olhar só para o meu umbigo, deixou de ser “eu quero”, “eu vou”, para ser “a gente quer”. Digo que se eu não fosse pai, seria uma pessoa extremamente infeliz, vazia. Minhas filhas me preenchem e mesmo quando elas não estão fisicamente ao meu lado, tudo o que faço ou planejo tem a ver com as duas.

– O pai Juan é bem diferente do pai Leonardo, da ficção?

– Não me considero nem um pouco parecido com ele, mas procuro entender o seu jeito. Ele age achando que está fazendo o certo, na intenção de que o filho siga o caminho dele. Foi a maneira como aprendeu e por isso é a maneira como ensina, é a verdade dele. Sou muito feliz com o personagem, é um desafio fazer algumas cenas.

– Acredita que criar filhos é o maior dos aprendizados?

– Sim! Mais do que qualquer carreira ou relacionamento, criar filhos é a maior missão de todas. Se dá conta de cumpri-la, também conseguirá fazer o resto. Talvez por isso eu goste tanto de viajar a New York, me lembro da época em que a Victoria nasceu e sei que se por um acaso tiver de recomeçar do zero, terei garra e condições de encarar qualquer mudança.

– O que você aprende com o convívio com as suas filhas?

– Um pouco de tudo. A Victoria, por exemplo, é extremamente organizada e eu já sou uma pessoa que tem uma organização diferente, que só eu entendo. (risos) Observando seu jeito metódico e, principalmente, funcional, diminuí bastante minha bagunça. Mas acho que o grande exercício é aceitar a pessoa do jeito que ela é. Como pai, procuro aconselhar sem induzir, sem forçar ou querer provar o que é certo ou errado. As descobertas e as mudanças de opinião são os grandes baratos da vida. Quero estar sempre presente para ajudá-las a encontrar o melhor caminho.

– O que gostam de fazer nas horas livres?

– Estar com as minhas filhas me faz feliz. A gente viaja bastante e quando vamos para um lugar diferente, a convivência se torna ainda mais intensa, descobrimos coisas novas e até por tudo ser novidade, os conflitos também aparecem mais.

– Existe algum assunto tabu?

– Temos uma relação aberta, de muita confiança e respeito. Isso é algo que aprendi com meus pais e fiz questão de transmitir para elas. Responsabilidade e independência caminham juntos. Não há tabus, mas confesso que fico assustado em pensar no dia em que elas não vão mais precisar de mim.

– Como você encara o assédio dos meninos?

– Não tenho ciúme delas, desde que eles se entendam direito comigo. (risos)

– Acha que sobe ao altar primeiro como noivo ou pai da noiva?

– Ela está longe de pensar em casamento, mas acho que levar a Victoria ao altar vai ser mais provável do que casar de novo. Estou solteiro.

– Você foi muito elogiado em New York New York e pelos shows de jazz. Como é a sua relação com a música?

– Fazer o musical foi tão bacana que fez nascer essa vontade de mergulhar fundo no universo do jazz. Sempre gostei do gênero, cresci com a minha mãe ouvindo Nat King Cole. Fiz shows em agosto, setembro e outubro e pretendo amadurecer mais esse projeto que eu chamo de Jazz de Matar, de matar saudade, de matar vontade de ouvir uma boa música. A música é a minha essência.