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Cristiana Oliveira e sua caçula na neve

Ela define-se como supermãe e mostra-se tranquila para enfrentar problema de saúde: 'eu não faço drama'

Redação Publicado em 30/08/2011, às 16h48 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Cristiana Oliveira e a filha caçula - Martin Gurfein
Cristiana Oliveira e a filha caçula - Martin Gurfein

Para Cristiana Oliveira (47), a melhor parte da viagem à Ushuaia, na Argentina, foi presenciar a felicidade de sua caçula, Antônia Hellena (12). A menina viu pela primeira vez algo que só conhecia pela TV: a neve. “É maravilhoso proporcionar um momento importante para minha filha, nesse que é, com certeza, um dos lugares mais especiais em que já estive”, enalteceu a convidada da temporada CARAS/Neve. “Realizei um sonho”, contou Antônia, do casamento de Krika com o empresário Marcos Sampaio (49). A alegria e a tranquilidade da atriz não são abaladas nem pela descoberta de um problema de saúde. “Vou me cuidar”, assegura ela, ainda feliz com a repercussão de seu trabalho em Insensato Coração, na qual viveu a presidiária Araci. A estrela, que precisou engordar 15 kg para o papel, se mostra também bemresolvida com o corpo. “Estou na fase da grandona, do mulherão. Gosto de ser assim; me visto de acordo com o meu tamanho e não tenho mais loucura por magreza”, destacou a mãe também de Rafaella (24), da relação com o fotógrafo André Wanderley (51).


– Como está sua saúde?

– Vou me cuidar no restante do ano. Estou com dois miomas e um deles invadiu o útero, então farei um tratamento. Planejo viajar para um spa. Mas estou tranquila e prefiro não fazer muito alarde sobre isso. A serenidade veio com a minha maturidade. Sou forte e também me permito ser frágil. Eu não faço drama da vida.

– E quais são os planos agora?

– Como estou com anemia e o tempo todo cansada, resolvi me recuperar. Adiei para 2012 um monólogo chamado A Tranca, que iria estrear em outubro. É uma coletânea de 19 depoimentos de detentas que colhi em um ano. A diretora, Suzana Garcia, mulher do Herson Capri, está adaptando para o teatro.

– Foi Araci quem inspirou?

– Desde que recebi o convite para a novela, em março de 2010, comecei a visitar penitenciárias e casas de custódia. Percebi que seria um material interessante para um projeto-plataforma, que daria para fazer com ele peça, filme, livro. Além de verídicas, são histórias profundas. No início, resolvi fazer um documentário. Fiz parceria com uma equipe de profissionais e já colhemos o material. Mas interrompi a edição, pois não quero lançá-lo de qualquer jeito; precisamos de verba. Então, achei melhor fazer o monólogo primeiro e finalizar o filme com calma.

– Quantos quilos já perdeu?

– Dez. Comecei a malhar muito e ganhei massa muscular. Se fosse só emagrecer, talvez já tivesse perdido uns 14kg. Acho que quatro são de massa magra. Sou ex-obesa e já fui neurótica, mas hoje vejo quanto tempo perdemos nos preocupando. É bacana encontrar um equilíbrio na alimentação e perceber que o exercício físico faz feliz. O problema é quando a pessoa fica reclamando que tem de malhar e fazer dieta, e deixa de viver em prol de algo temporário. Saúde é minha prioridade. O que me incomoda não é a velhice externa — já estou envelhecendo —, mas a interna. Não quero me tornar uma velha ranzinza e cansada.

– Que fez para emagrecer?

– Não tenho feito dieta por causa da anemia. Mas se quero brigadeiro, não sou louca de comer 20; como só um. Tenho uma academia em casa e sou disciplinada. Faço atividade aeróbica todos os dias, nem que seja às duas da manhã.

– Suas duas filhas vivem com você no Rio de Janeiro?

– Sim, mas Antônia diz que quer morar com o pai, em Porto Alegre. Não é algo que tem a ver comigo. Ela gosta da cidade, tem amigos lá. Deixei, porque é uma escolha dela, tem direito de querer ficar com o pai. Vai doer demais em mim, mas se existe essa vontade, apoio. Ela sabe que adoro o Marcos, que ele só é ausente geograficamente, mas superpresente como pai. E me dou muito bem com a Cristiana, que é a madrasta dela. É uma relação ótima, a mesma que tenho com o pai da Rafa, o André. Queremos o melhor para nossas filhas. E, se Antônia não quiser mais, ela volta ao Rio de Janeiro.

– Antônia, vai aguentar ficar longe da mãe?

– Amo meu pai e minha mãe do mesmo jeito. Assim como sinto falta do meu pai, sentirei da minha mãe. Quero revezar um pouco. Nasci em Porto Alegre e vivi com meu pai só até os três anos. Quero fazer o Fundamental II e o Ensino Médio por lá.

– E como está a Rafaella?

Cristiana – Por enquanto não quer sair de casa. Minhas filhas têm personalidades fortes, sabem o que querem. E nós nos damos muito bem. Acho que sou uma supermãe, às vezes preocupada até demais; é a minha natureza.