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Bem-estar e Saúde / NÚMEROS FREQUENTES

Especialista alerta sobre tendinites e uso excessivo de celular: 'Tem sido frequente'

Em entrevista à CARAS Brasil, o reumatologista Fabio Jennings explica como uso dos aparelhos pode favorecer o aparecimento de tendinites

Saiba mais sobre relação do celular com tendinites - Thinkstock
Saiba mais sobre relação do celular com tendinites - Thinkstock

Atualmente, o mundo está tão conectado aos ambientes digitais, que cada vez mais pessoas utilizam as redes sociais para praticidade e facilitar no dia a dia, mas quando esse uso é excessivo, é muito importante ficar atento para não desenvolver algum problema de saúde. Em entrevista à CARAS Brasil, o médico reumatologista Fabio Jennings faz alerta sobre tendinites e o uso excessivo do celular: "Tem sido frequente".

Segundo o especialista, é importante esclarecer o que é uma tendinite, problema já bastante comentado, mas que ainda gera muitas dúvidas. Ele reforça que o termo usado se refere aos processos dolorosos que ocorrem nas estruturas (tendões) que servem para ligar os músculos aos ossos. Jennings explica que essa nomenclatura não está errada, mas a condição vai muito além. 

"No meio científico, o termo 'tendinite' foi substituído por tendinopatia porque atualmente já se sabe que não há inflamação no tendão e sim, alterações na estrutura e função das suas fibras de colágeno. As regiões do corpo onde mais acontecem são os ombros, cotovelos, punhos e joelhos", explica. 

Com relação ao uso excessivo dos aparelhos celulares, o Dr. Fabio menciona que pode favorecer o aparecimento de tendinites: "Sugere-se que o uso demasiado de smartphones seja evitado e que os períodos de uso sejam intercalados com o repouso das mãos e punhos".

"Atualmente, tem sido frequente as “tendinites” de punho e polegar por conta do uso excessivo de celulares. Estudos já identificaram que o uso exagerado dos aparelhos causam “tendinite” do polegar (chamada Tendinite de De Quervain) e que o uso bilateral dos dedos e as telas maiores podem contribuir ainda mais para que a doença ocorra", esclarece.

TEM TRATAMENTO? 

Segundo o especialista, o diagnóstico precoce correto e a identificação dos fatores causais e predisponentes são fundamentais para a instituição do tratamento adequado por meio de medicamentos a curto prazo, do controle das doenças associadas e da reabilitação com exercícios individualizados e correções posturais.

"De forma geral, atividades que são realizadas com frequência devem respeitar posturas corretas das articulações e não devem ser mantidas continuamente, intercalando com intervalos de repouso ou mudança da postura. Ainda, a realização de exercícios físicos regulares, especialmente os exercícios de fortalecimento muscular, colaboram para prevenir sobrecargas nos tendões e bursas", finaliza o reumatologista Fabio Jennings.

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