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Revista / TV

Os planos da talentosa Anaju Dorigon

Casar, ser mãe e ter uma linha de moda no foco futuro da atriz

Marcos Salles Publicado em 11/03/2020, às 15h06 - Atualizado às 15h58

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Solteira, ela sonha encontrar um parceiro para constituir família e ser mãe de dois filhos - Marcos Salles
Solteira, ela sonha encontrar um parceiro para constituir família e ser mãe de dois filhos - Marcos Salles

De férias da TV após interpretar a ambiciosa Camila na novela global Órfãos da Terra, a atriz Anaju Dorigon (25) embarcou em seu primeiro cruzeiro rumo a Buenos Aires, a convite de CARAS e MSC. Saboreando o sucesso de seu papel na trama de 2019, em que fez par romântico com a personagem de Bia Arantes (26), Anaju se encantou pela viagem. “Estão sendo dias incríveis, estou apaixonada. É muito diferente do que achei que fosse ser. Tenho muito interesse em tudo que é novo, mas não vim para o navio com expectativa pronta. E me surpreendeu positivamente em todos os aspectos. Foi como se acessasse uma realidade paralela”, comentou a jovem, a bordo do MSC Fantasia.

Enquanto aguarda definições em relação a novos trabalhos na TV, Anaju, que se considera uma mulher ambiciosa, tem se dedicado à uma outra paixão, a moda. Ela pretende assinar uma linha de roupas e, mais pra frente, uma linha de joias.

– Como foi viver o 1º casal lésbico em uma novela das 6?

– Fui pega de surpresa. Não sabia de nada que ia acontecer com a Camila, não sabia que ela tinha matado o xeque e nem que ia viver essa relação. Mas, independente de ser uma relação homoafetiva ou heterossexual, nós contamos uma história de amor, onde houve a regeneração de uma pessoa, que era intragável e optou por se tornar alguém melhor e ainda viveu um grande amor. Foi especial.

– A Camila era muito ambiciosa. Qual a sua ambição?

– Sou muito ambiciosa, tenho plena ciência disso. Sou muito viciada em trabalho, adoro estar sempre em movimento, sempre lendo, descobrindo, aprendendo. E com outras coisas além da atuação. Tenho vontade de ter linha de lingerie, de roupa, de joias. A de roupas e de joias já estou na fase de criação. Meu avô Oswaldo, de 86 anos, que também é viciado em trabalho e mexe com investimento, me dá aula de administração, de economia e cuida do meu dinheiro. Adoro este universo empreendedor e empresarial. É algo que já mexo um pouco, na parte de investimento, quero expandir. Não temos educação financeira no colégio e todo mundo deveria saber mexer com dinheiro, cuidar e se planejar. É mais simples e mais acessível do que a gente imagina.

– Casar e constituir uma família está nos planos?

– Sim, é um dos meus sonhos. Meus pais, Rosana e Fábio, que são meus melhores amigos, são casados há 34 anos e têm um relacionamento lindo, transcendental. Tenho muita vontade de ter exatamente isso. De encontrar um homem bacana, parceiro, que me dê a mão e que a gente consiga viver experiências lindas juntos.

– E ser mãe?

– Tenho muita vontade de ter filhos, pelo menos dois, mas no momento certo, pois ainda quero fazer muita coisa na minha carreira. Não que filho atrapalhe, mas quero poder dedicar muito tempo da minha vida à minha criança.

– Você foi criada em uma família católica. Como é a sua fé?

– Não consigo levantar da cama sem rezar. Parece que o dia não começa direito. E falo o nome de todas as santinhas das quais sou devota. Tenho medo que elas fiquem com ciúmes e a lista é longa. Não acho que exista uma verdade absoluta. Independentemente da religião, o importante é o respeito ao próximo, o olhar com compaixão às escolhas do outro e às nossas. A espiritualidade é no dia a dia, na forma de como vai tratar o outro. Acho que existe o livre arbítrio, mas é tudo orquestrado, com algumas coisas pontuadas, que você tem que passar. É a questão do carma, que não é negativo, mas uma lição que você tem que aprender, Como vai aprender esta lição, aí já é de cada um.

– Que tal a viagem?

– Tive dias incríveis. Na parada do navio na Argentina, visitei o Caminito e fui a um espetáculo da tango na casa Señor Tango. Minha adolescência foi basicamente moldada na cultura latina, onde me sinto muito mais em casa. Então, ver esta dança que envolve tantos elementos da sensualidade e da feminilidade, foi emocionante. Chorei literalmente do começo ao fim, que nem um bebê. A última vez que chorei assim foi na cena do julgamento da Camila. Aos 16 anos ganhei o Miss Teen Universo, após ter vencido o Miss Teen da América do Sul e o Miss Teen Brasil. Com essas conquistas, conheci vários países da América Latina, realizando trabalhos sociais. Morei por anos na Colômbia, Venezuela, República Dominicana e viajáva-mos para conversar com as adolescentes sobre as temáticas do mundo adolescente, como problemas mentais, distúrbios alimentares e a conscientização da Aids. Por mais que seja uma geração que está mais aberta a receber informação, a gente não tem falado tanto sobre doenças sexualmente transmissíveis e quando se fala é de uma forma muito superficial. O adolescente acha que o problema é engravidar, mas esquece da transmissão de doenças. É importante tocar neste assunto.