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Revista / Capa

O refúgio de Ana Maria em sua fazenda

Estrela da Globo não vê a hora de voltar a comandar sua atração

Marcelo Bartolomei Publicado em 03/07/2020, às 14h00

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A capela é um canto especial, assim como o memorial de suas pets - Acervo Pessoal e Marcio Granado
A capela é um canto especial, assim como o memorial de suas pets - Acervo Pessoal e Marcio Granado

Passados mais de 100 dias desde que começaram as recomendações para isolamento social por conta da pandemia, Ana Maria Braga (71) tomou uma decisão na tentativa de aliviar um pouco a pressão que todos vivem com o risco da Covid-19, além de equilibrar a saúde — ela acaba de vencer mais um câncer — mantendo a responsabilidade social e os compromissos de trabalho. Ela foi para sua fazenda, em Bofete, cidade com pouco mais de 10 000 habitantes a 195km de São Paulo, um de seus lugares prediletos para os dias em que consegue folgas para relaxar em família. “Estou cumprindo todas as regras do isolamento e o mesmo fiz na minha fazenda. Lá consigo caminhar mais, pelos caminhos do campo, mexer na horta, tirar leite da vaca. Foi uma forma de manter o cuidado com o isolamento, mas em outros ares, tão seguros como na minha casa em São Paulo”, contou a apresentadora do Mais Você, programa matinal de sucesso na TV Globo que foi suspenso durante este período de incertezas, mas que continua vivo na memória dos espectadores, especialmente porque Ana apresenta, diariamente, desde 20 de abril, o quadro Receitas Especiais da Ana Maria, dentro do Encontro, conduzido pela amiga Fátima Bernardes (57).

A Fazenda Primavera é o xodó de Ana. Lá, anualmente, ela realiza uma festa junina com familiares e amigos próximos. Neste ano, o evento teve de ser adiado. É na propriedade também que ela vai fazer uma cerimônia para coroar seu casamento com o empresário francês Johnny Lucet (56), que a acompanha nas idas e vindas ao interior do estado, que devem se tornar mais frequentes nos próximos meses. A área, de 137 000 alqueires, teve sua construção realizada nos anos 1960 em estilo colonial, com palmeiras-imperiais, cinco suítes na casa principal e uma enorme piscina, além de uma capela levantada pela própria Ana como agradecimento e sua devoção a Nossa Senhora de Fátima — é onde ela mantém sua fé. “A capela surgiu da necessidade de eu ter uma casa para Nossa Senhora. Tem até sino! Na fazenda, tem uma paz...”, explicou. A cozinha externa — são duas, outra na parte interna da casa —, como não poderia deixar de ser, é megaespaçosa, fica em uma edificação separada da casa e tem fogão à lenha e bancadas que a permitem se dedicar ao que mais gosta na vida.

– Como tem sido sua rotina na fazenda, além do trabalho?

– Aqui é uma delícia! Fazer caminhadas, acompanhar o reflorestamento que é feito na fazenda, mexer na minha horta, jogar videogame e ler. Sempre li muito, mas nesta pandemia tenho conseguido colocar a leitura em dia.

– Johnny a acompanha desde o início de seu tratamento e também na pandemia. Como estão vivendo este período reclusos na quarentena?

– Formamos uma boa dupla, estamos em sintonia. Ele é um grande parceiro, estamos juntos e em lua de mel.

– Como está sendo passar este período do ano na fazenda onde, tradicionalmente, você faz uma festa junina para família e amigos e que neste ano não poderá acontecer por causa da pandemia? 

– Novos tempos pedem novas regras. Vamos adiar a festa para quando todos puderem estar juntos, abraçados, dançando e comemorando. Santo Antônio, São Pedro e São João, com certeza, vão liberar a festa junina para outro mês e será uma festa de muito agradecimento pelo fim desta pandemia.

– Que lembranças da infância têm dos festejos?

– Festa junina, quando a gente é criança e no interior, é uma das lembranças mais animadas e saudosas. Lembro-me da fogueira, das comidas gostosas, da sanfona, do coreto, do correio-elegante. Com certeza, a festa que eu mais esperava no ano!

– Em abril, você anunciou que estava curada do câncer no pulmão e que o tratamento com imunoterapia foi um sucesso. Como está sua saúde e seu tratamento?

– Depois da quarta sessão de quimioterapia e da imunologia, o tumor sumiu e o protocolo atual é a imunoterapia.

– Estar sozinha com as câmeras, sem a equipe, direção, a casa de vidro, os convidados... Do que sente mais saudade nesses mais de 100 dias que já se passaram desde que entramos em quarentena?

– Sinto falta de gente e sempre tive uma rotina acelerada, com equipe de produção do programa, minha área comercial, compromissos, viagens... Isso faz falta, a troca do calor humano, do abraço, da risada em grupo. A internet ajuda muito, mas o toque, a presença... não tem nada igual.

– Consegue fazer planos para o futuro mesmo diante de toda esta situação que vivemos?

– No momento, minha maior expectativa é estar com meus filhos e netos, que estão longe, cada um em seu isolamento, e voltar com o Mais Você.