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Marilene Saade e Stênio Garcia: União abençoada pela natureza

Eles revelam como aprenderam a ler os sinais cósmicos e que decidiram adotar um menino após indicação de uma mangueira

Redação Publicado em 08/06/2011, às 14h58 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h24

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Na Ilha de CARAS, o casal namora no mar de Angra. Juntos há 13 anos, dizem que se conheceram bem antes, em 1981, quando ela fez uma participação em Carga Pesada. - MARCO PINTO/SAVONA; BELEZA: DUH
Na Ilha de CARAS, o casal namora no mar de Angra. Juntos há 13 anos, dizem que se conheceram bem antes, em 1981, quando ela fez uma participação em Carga Pesada. - MARCO PINTO/SAVONA; BELEZA: DUH

A natureza sempre foi o elemento regente do amor entre Stênio Garcia (69) e Marilene Saade (35). A ligação é tão grande que os atores, juntos há 13 anos, atribuem a ela a afinada sintonia da relação. "Certa vez, passeávamos pelo nosso sítio, no Rio, e percebemos que tinha um pé de araçá que nunca brotava. Estávamos no início do namoro e pedimos à árvore um sinal de que daria certo. Em um mês, nasceram dois frutinhos. Eles nos representavam. Sempre fomos totalmente ligados à natureza. Não mato nem mosquito. Acho que ela responde diretamente a quem a respeita. Amamos entrar no mar, ficar entre os bichos que vivem em nossa casa, observar as mudas que brotam da nossa terra", afirma o ator, que em sua estada na Ilha de CARAS ficou em harmonia com o mar de Angra e a Mata Atlântica. Marilene também vem obtendo respostas da natureza, como a confirmação de que realizará o sonho da maternidade. "Lá em casa, todas as nossas plantas têm nomes de pessoas e entes queridos. Numa tarde, perguntei ao pé de manga, que se chama seu Vavá, em homenagem ao pai de Stênio, se deveríamos adotar uma criança. Pedi que nascessem duas frutas em caso positivo. Seu Vavá providenciou logo cem mangas. Então, Antoninho vai chegar em breve", garante Marilene. - A história de amor de vocês levou um bom tempo para se concretizar, correto? Stênio - Mari era pequenininha quando gravou Carga Pesada comigo, em 1981, mas nem sabia o nome dela. Dez anos depois nos reencontramos na trama O Dono do Mundo. Porém, só fomos nos conhecer de verdade durante as gravações de Torre de Babel, em 1998. Ela fazia uma prostituta que atendia meu personagem num cortiço. Eu lembrava que já a tinha visto antes, mas sem saber onde. Nessa enrolação, o romance só foi começar depois da novela, quando nos esbarramos casualmente na praia de Ipanema. Ela estava lá, linda. E eu louco para me aproximar. Rimos, conversamos e a convenci a fazer um curso de atuação que estava ministrando em Mimoso do Sul, Espírito Santo. Marilene topou. Ao chegar, a levei para ver o Cristo Redentor da cidade e, então, tasquei-lhe um beijão. Acho que foi paixão à primeira vista quando ela ainda era uma garotinha, e o destino decidiu que ficaríamos juntos em algum momento. Marilene - Temos nos reencontrado e reconquistado várias vezes ao longo desses treze anos. E digo mais: ele também me conquistou pela boca! Em nosso primeiro encontro, Stênio preparou um arroz marroquino maravilhoso acompanhado de bolinhos de chuva. Gulosa, comi praticamente tudo e passei mal (risos). A noite virou uma piada, mas funcionou. Estamos juntos e felizes até hoje. - Que qualidades você admira na Marilene? Stênio - Além dos belos olhos árabes? Marilene é uma mulher bonita, jovem... Não que eu prefira as mais novas, tanto que já fui casado com a Cleyde Iáconis, que tem 86 anos, e com quem vivi uma experiência de vida fantástica. Marilene tem um espírito muito jovem, é uma pessoa muito convicta, de personalidade e opinião. Marilene - Eu gosto de viver, de estar com a família, assim como ele. Somos muito parceiros e compreensivos um com o outro. Além disso, sentimos prazer em brincar e delirar juntos. Inventamos apelidos, damos cambalhotas... Aliás, ele dá um salto mortal como ninguém. Uma vez tentei imitá-lo e parei no hospital com a cabeça quebrada (risos). Este é o resumo do que me encanta nele. - Já bateram o martelo sobre quando vão adotar o menino? Marilene - Queremos ainda este ano. Já iniciamos uma enorme reforma em casa para recebê-lo. Estamos loucos para deixar tudo pronto e agilizar o processo. Stênio - Adotar essa criança será uma experiência nova, afinal já sou pai de duas adultas, Gaya e Cássia. É um pensamento que me assusta também. De vez em quando, acordo no meio da noite e fico olhando a Marilene dormir. Nesses momentos, imagino um filho entre nós e rio à toa. Ao mesmo tempo, bate a dúvida e eu penso: 'Será que vou dar conta? Conseguirei bater uma bola com ele e ajudá-los nos deveres de casa? Mas todo desafio me causa muita motivação. - Vocês são ciumentos? Marilene - Já fui bastante. E ele não acabou, mas aquietou-se, digamos assim. Stênio - Ciúme é um sentimento do qual eu não gosto, é avesso à minha natureza. Tenho o hábito de observar pessoas, adoro ver gente, seus movimentos, maneiras e gestos. E isso faz parte da minha formação, da profissão de ator. Marilene sabe que se restringe só a isso. Ciúme traz falta de saúde. Marilene - Mas eu bem que iria gostar se ele sentisse mais ciúmes de mim (risos). Ficaria lisonjeada, acho que quem ama cuida e tem medo de perder o outro. Mas entendo totalmente sua maneira de pensar e nunca me opus. Sei que, se Stênio está comigo, é porque ele me ama e sente grande prazer em minha companhia. Stênio - Exatamente. Assino embaixo a declaração (risos). - Os dois falaram há alguns anos que a diferença de idade nunca foi problema. Ainda sustentam essa opinião hoje? Stênio - Idade é realmente um conceito muito relativo. Minhas células são saltitantes (risos). Faço revitalização celular, ioga, jogo bola. Já fiz canoagem, paraquedismo, saltos mortais. A juventude está na cabeça e no coração. Mesmo após treze anos, parece que a diferença nunca existiu. Marilene - A gente gosta é de amor. Sempre acreditei que, quando duas pessoas se amam, elas têm que ficar juntas. Não importa se uma é pobre e a outra, rica; se um é negro e o outro, branco; ou se são do mesmo sexo. E ainda pensamos assim, nada mudou nessa questão com o passar do tempo. - Qual é o ideal de felicidade do casal? Vocês conseguiram atingi-lo? Stênio - Sem dúvida. Já vivemos nosso ideal. Moramos em um lugar maravilhoso no Rio, nosso quintal é a maior floresta urbana do mundo, temos nossos cachorros, gatos, carpas, jabutis, pés de manga, pitanga, araçá... Já realizamos o sonho da casinha do campo e da família feliz. Marilene - E quando o Antonio chegar, nossa felicidade ficará ainda mais completa. Veja o vídeo na TV CARAS:Leia também: Ju Camatti e Mario Frias na expectativaBritto Jr. e Fernanda brindam à cumplicidadeLuciano e Flávia