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Nathália Rodrigues fala de sua personagem em 'Gabriela' e declara: “Não me acho sexy!"

Nathália Rodrigues define os seus conceitos de sensualidade e de relacionamento

Redação Publicado em 16/10/2012, às 15h35 - Atualizado em 17/10/2012, às 03h53

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No Castelo de CARAS, em NY, a atriz relaxa no Spa NIVEA, após usar o NIVEA Milk Hidratação
Intensiva. - Selmy Yassuda/Beleza:Duh Nunes
No Castelo de CARAS, em NY, a atriz relaxa no Spa NIVEA, após usar o NIVEA Milk Hidratação Intensiva. - Selmy Yassuda/Beleza:Duh Nunes

Autenticidade é uma característica que se sobressai na personalidade de Nathália Rodrigues (31). Intérprete da prostituta Natasha no remake global de Gabriela, a atriz teve seu lado sensual evidenciado por conta do personagem, mas assegura que, apesar da exposição, se vê como uma pessoa comum. “Não me acho sexy! Sou muito moleca. No dia a dia, não uso superproduções. Para mim, a sensualidade é uma grande brincadeira”, dispara ela, durante estada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York. “Sou muito bem resolvida. Se hoje, com minha idade, consigo imprimir essa característica na televisão, está ótimo, pois sei que, aos 50 anos, não será mais possível. Sei também que, no futuro, poderei dar outros traços aos meus papéis, como o de mãe, de avó”, exemplifica a loira.

Há três anos com o baixista do Detonautas, Tchello (37), com quem já divide o mesmo teto, a paulista de Bariri também esbanja segurança na hora de falar sobre o relacionamento. “É imposto para a sociedade que devemos nos casar de branco e fazer uma festa, mas acho que o mais importante é ter amor e paz na relação. Organizar uma cerimônia não vai fazer diferença no que sentimos”, argumenta a atriz, que após o término de Gabriela se dedicará aos palcos com a peça Divórcio, que tem estreia prevista para o dia 25 de janeiro de 2013, na capital paulista.

– Você se considera sensual?

– Para mim, é uma grande brincadeira, eu brinco disso. Não tenho medo de envelhecer e sei que sou uma atriz, não sou um momento, pois a cada dia o ser humano descobre um novo ser. Eu não troco os meus 30 anos por nada nessa vida, aliás, se tivesse a maturidade de hoje quando tinha 20 anos não teria cometido alguns erros. E o bom de toda essa história é poder aprender e evoluir.

– Essa ‘brincadeira’ não diminui sua vaidade...

– Pratico maratona desde 2005 e é algo que não consigo ficar sem. Claro que me cuido, mas não sou exagerada. Passo protetor solar, creme nas mãos e uso maquiagem só quando necessário. Já no quesito alimentação, como de tudo! Meu metabolismo é rápido, queimo muitas calorias com a corrida, mas claro que, se notar que estou engordando, troco minha lasanha pelo arroz integral.

– Você teve dificuldade na hora de compor a Natasha?

– A sensualidade dos anos 1920 é completamente diferente da de hoje, por isso, não pude me basear nos modelos atuais. Naquela época, o sensual não estava no ato de mostrar o corpo, mas no gesto e no olhar. Antigamente, as mulheres eram reservadas e, aos poucos, foram criando independência. O que sei é que estou feliz pela oportunidade e por trabalhar fazendo o que gosto, afinal, foi algo batalhado. Li em uma notinha de jornal que teria o remake, então peguei minha ‘cara de pau’ e pedi para fazer o teste. Passei e, claro, agarrei com muita vontade esse trabalho.

– Recentemente, você posou para uma revista masculina. Toda essa exposição não deixa o Tchello com ciúmes?

– Não. Ele é o maior companheiro da minha vida. Foi a primeira pessoa que me incentivou a fazer as fotos. Não deve ter sido fácil, mas ele foi sensacional, segurou a onda tranquilamente. A gente se respeita muito, se apoia e se ajuda. Somos parecidos, nos entendemos pelo olhar.

– Com tanta cumplicidade e harmonia, vocês pensam em oficializar a união?
– Eu acho que a nossa relação está boa do jeito que está. (risos) É imposto para a sociedade que devemos nos casar de branco e fazer uma festa, mas acho que o importante é ter amor e paz na relação. Organizar uma cerimônia não vai fazer diferença no que sentimos um pelo outro. Muitas pessoas fazem festas lindíssimas e depois se separam. Se eu casar, farei algo reservado, para a minha família e os amigos bem próximos.

– Conversam sobre filhos?

– Sim, porque isso é normal em uma relação, mas acho que ainda não é o momento. Eu tenho várias coisas para fazer na minha profissão e ele também. Tchello faz muitos shows e eu passo boa parte da semana gravando, então, seria irresponsabilidade colocar um filho no mundo e não ter estrutura e tempo para se dedicar a ele.

– Acredita que esse é um dos grandes momentos da sua carreira?

– Acho que o melhor momento da minha carreira vai ser aos 50 anos. Esse é apenas mais um passo para chegar lá. Comecei a trabalhar aos 10 anos como modelo, aos 15 iniciei no teatro, então, para mim, todas as fases são agregadoras. Quando a gente envelhece é que acontece o grande momento artístico. Nesta idade, terei bagagem e muito mais segurança.

– Então, para você, a profissão é um eterno aprendizado...

– O tempo muda tudo e sinto que cada vez mais meus personagens amadurecem. Faço arte, seja teatro ou novela, há 16 anos, e cada trabalho agregou um pouco de conhecimento.