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Carla Diaz faz graça com o seu jeito de menininha

Na Temporada CARAS/NEVE, ela diz que busca mudar a imagem: 'Não virei um mulherão, mas cresci'

Redação Publicado em 09/09/2010, às 16h49 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h25

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A atriz, que despontou aos 7 anos em Chiquititas, lê diante da lareira no Correntoso Lake & River Hotel. - MARTIN GURFEIN
A atriz, que despontou aos 7 anos em Chiquititas, lê diante da lareira no Correntoso Lake & River Hotel. - MARTIN GURFEIN

A menina que aos sete anos encantou o país como a doce Maria, de Chiquititas, e aos 12 fez o Brasil inteiro imitar o bordão Inshallah (Se Deus Quiser), da personagem Khadija, de O Clone, cresceu. Não tanto em tamanho, como brinca a própria Carla Diaz (19), com seus 1m52. "Não posso dizer que virei mulherão, né? Mas as pessoas se surpreendem. Muita gente ainda me vê como criança. E diz: 'Ah, a Carlinha, coisa fofa.' E quando sabem minha idade, falam: 'Como assim, já vai fazer 20 anos?' Acho que ainda falta um papel marcante em minha fase atual para mudar essa imagem", constata. Mesmo com o passar dos anos, a atriz ainda mantém seu jeito meigo e alegre. E foi justamente em alto-astral que ela curtiu a temporada CARAS/NEVE 2010 na companhia da mãe, a artista plástica Mara (48), em Villa La Angostura, a 70 km de Bariloche. A viagem acabou marcando também o retorno de Carla à Argentina, uma década após ter deixado o país onde viveu por dois anos e gravou Chiquititas, uma coprodução do SBT com a Telefé. "A criadora do seriado, Cris Morena, veio ao Brasil atrás de uma menina para ser a Maria. E ela me viu em um comercial e mandou me chamar. Mesmo tendo participado antes de novelas como Éramos Seis e O Amor Está no Ar, Chiquititas, realmente, foi um divisor de águas em minha vida", lembra. Hoje, contratada da Record, a atriz quer mais desafios na carreira. Recentemente, terminou a turnê da peça Confissões de Adolescente e as apresentações do infantil O Mágico de Oz. No descontraído bate-papo em um dos salões do Correntoso Lake & River Hotel, revelou ainda que vive o seu primeiro romance sério, com o designer Patrick Clark (21), com quem está há dez meses. - É o seu primeiro namoro? - Não. Tive antes alguns outros rápidos. Mas nunca gostei só de ficar. Também não admiro muito esse termo. Sou meio à moda antiga. Quando eu gosto mesmo, quero envolvimento. Mas nunca tive um relacionamento longo. Patrick foi o único namorado que eu apresentei para a minha mãe. E ela aprovou (risos). - O que mais admira nele? - É um menino tranquilo. Parece até mais velho, tem cabeça madura. E somos bem parecidos. Há dias que curtimos ir para algum lugar mais agitado. Em outros, adoramos ficar simplesmente em casa vendo filmes. O legal é que ele entende a minha profissão. - O que esse encontro significou em sua vida? - Acho que tinha que acontecer. Houve aquela troca no início, rolou uma química. Não teve uma coisa apenas que me conquistou. Fico até tensa falando isso (risos). Parece que nos conhecemos há anos. Apesar de ser supercertinho, Patrick também é bem-humorado. A gente ri de coisas bobas. Isso é bom para a relação. - O amor também ajuda a manter a auto-estima elevada? - Eu sempre fui muito feliz comigo mesma. Desde criança. Se você não se gosta, como vai permitir ser admirada por outra pessoa? Lembro que até hoje, de vez em quando, fico em frente ao espelho e digo para minha mãe: 'Como sou bonita, né?' (risos). Não é aquela coisa de se achar a melhor, é para me levantar mesmo. É uma grande brincadeira. - Nunca sonhou, por exemplo, em ter uns centímetros a mais? - (risos) Lido muito bem com a minha altura. O salto é o meu melhor amigo. Acho tão charmosa uma mulher baixinha... Patrick deve ter mais ou menos 1m80. Até hoje só namorei garoto muito alto. E não tem problema algum. Pelo contrário, é ótimo. Adoro ficar olhando para o céu (risos). - O fato de ter tido um início precoce na televisão não atrapalhou a sua infância? - Acho que nunca me prejudicou porque pude descobrir cedo o que queria para o futuro. Hoje, tenho até uma certa vantagem em relação às meninas que estão começando, exatamente por já ter feito vários trabalhos. Tem muita carinha nova aí, que já começa como protagonista de novela e não tem bagagem para isso. E sabemos que a pressão é grande. Nesse sentido, me sinto mais preparada. Mas eu continuo estudando, sempre correndo atrás. Outra vantagem de ter iniciado cedo é a de conhecer a profissão, com seus altos e baixos. Tem gente que pega um personagem bom e acaba se deslumbrando. Vivi um grande sucesso com Chiquititas. Quando voltava ao Brasil, o aeroporto era fechado, contratavam milhões de segurança, só para a gente desembarcar. E eu era criança. Mas minha mãe sempre conversou comigo. Ela dizia que aquilo acontecia porque a novela que eu gravava na Argentina fazia sucesso aqui e as pessoas queriam nos conhecer. Só isso! - O que você tira como lição? - Com 15 anos, comprei o meu apartamento. Quem com essa idade consegue ter estabilidade? Foi fruto do meu trabalho. Além disso, também acabei aprendendo a ter responsabilidade e disciplina desde cedo. Para mim, como criança, aquilo não era só trabalho, era diversão também. E, graças a Deus, tive uma família que me apoiou e colocou sempre os meus pés no chão.