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Moda: Muito além dos clichês. - Bottega Veneta

CARAS Publicado em 14/08/2013, às 19h35 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Diferentes texturas e modelagens que brincam com as formas geométricas dão novos ares aos clássicos. - Marcio Madeira/Zeppelin Photo
Diferentes texturas e modelagens que brincam com as formas geométricas dão novos ares aos clássicos. - Marcio Madeira/Zeppelin Photo

Quando pensamos em imagem de luxo, logo nos vem à cabeça algo reluzente, esvoaçante, brilhante... Mas, hoje em dia, muitas outras características podem defini-la. Surpreendente talvez? Na coleção desenvolvida por Tomas Maier para a marca italiana, esse adjetivo cai como uma luva. Trabalhando as peças com o que podemos chamar luxo-soft, o designer prima pela discrição acima de tudo. Das texturas aos  recortes, passando por tecidos aplicados sobre outros, ele prova que se pode ir muito além com pouco elementos. A lã chega como material-chave — leve e versátil — graças ao efeito camada, que ora enfeita as golas dos casacos, ora faz as vezes de pregas nas saias. Uma técnica que mais parece origâmi em forma de roupa. Nas blusas, as mangas amplas com desenhos geométricos ganham detalhes de bolinhas de lã, sem que a peça se torne um
clichê. Já o pretinho básico se mostra uma boa surpresa feito de patchworks em diferentes texturas da própria lã. Sem falar no tubinho de decote fechado com aplicações de microtiras de tecido, que dão um efeito que dispensa qualquer bordado em pedraria. Mas o desfile não apresenta só uma atmosfera minimalista e monocromática, com muito preto e pitadas de tons terrosos. Um certo toque retrô destaca o conceito de beleza, com bocas vermelhas e cabelos cheios de volume, num interessante equilíbrio entre passado e presente. Fechando tudo isso, as famosas carteiras de mão da label mantêm seus incríveis tressês, agora maiores e com formas menos estruturadas. Pelo visto, as maneiras de representar o luxo vão muito além de seus estereótipos.