Intérprete de Paulinha em Amor à Vida, Klara Castanho fala sobre como está vivendo a pré-adolescência e diz que trabalho não atrapalhou sua infância: "A gente aprende a viver assim", afirmou
Intérprete da pré-adolescente Paulinha em Amor à Vida, Klara Castanho falou sobre como lida com o assédio do público. “As pessoas me conhecem como se fossem da minha família. Adoro o carinho que recebo", comentou.
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A menina, que tem 13 anos, também contou o que gosta de fazer quando não está trabalhando ou estudando. “Gosto de vôlei e handball, e de jogar bola com meu irmão. Mas também gosto de ir ao shopping com a minha mãe e minhas amigas", explicou.
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O fato de ter ficado famosa logo na infância não alterou em nada os sonhos de menina.“A gente aprende a viver assim. É um jeito de ser e de viver. Cada um nasce de um jeito e vive de um jeito”, brincou, para depois explicar: “Minha vida é normal. No colégio, tenho minhas amigas, frequento as aulas, faço as provas e fica tudo bem", comentou.
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"Amadureci mais rápido, mas estou meio verde ainda"
Sobre maturidade, atribui à carreira o motivo para ser tão comunicativa: “Como sou atriz desde cedo, amadureci mais rápido do que muitas meninas da minha idade, mas estou meio verde ainda. Tem meninas da minha idade que usam batom vermelho, salto alto e minissaia. Sou mais neutra, uso um pouco de tudo”.
Klara também contou que fica chateada ao ser tratada como criancinha pelos parentes que moram mais distante. Mesmo assim, ela acha graça quando as pessoas ficam em dúvida sobre sua idade. “Sou baixinha, mas já tenho 13 anos. É normal as pessoas ficarem na dúvida", explicou a atriz, que disse não ter pudores ao falar sobre temas que cercam a pré-adolescência.
"Todo mundo vai viver, tem que saber, falar"
“É uma coisa que todo mundo passa, então não tem que ter medo de falar. Todo mundo vai viver, todo mundo tem que saber, todo mundo tem que falar. Em casa, minha mãe sempre conversou comigo. Tudo que tenho dúvida é conversado", explicou.
A atriz também falou sobre a construção de Paulinha. "É um assunto complicado. A Paulinha vive um momento complexo e, para construir a personagem, fui atrás para saber como eu reagiria e como seria se fosse comigo. ‘O que eu ia fazer?’, essa era a minha questão. Sou muito bem resolvida com meus pais. Se um dia surgisse isso na minha casa, de verdade, não sei se ficaria chateada com meu pai biológico", afirmou.
Cenas de choro
Apesar de interpretar cenas difíceis, a atriz tira de letra os momentos de maior emoção. Chorar na frente de todos não chega a ser uma tarefa difícil, mas Klara confessa que fica inibida quando se concentra para uma cena mais forte. “Não consigo começar a chorar na frente de alguém. Depois tudo bem, mas quando o choro está no começo, acho que fico feia e vou para um cantinho do estúdio para dar início às lagrimas. Durante o choro não tem problema nenhum e o trabalho flui", explicou.