Esperando Martin, o primeiro filho com o jornalista e empresário Pedro Delfino, ela admite que precisou vencer momentos de expectativa e ansiedade
CARAS Publicado em 26/02/2014, às 11h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
À beira de um ataque de nervos. Assim Bárbara Borges (35) ficou em setembro ao desconfiar que estava prestes a realizar o grande sonho de ser mãe. Mas nem tudo foi uma maravilha. Na Ilha de CARAS, enquanto ri e acaricia a barriguinha de seis meses de Martin, seu primeiro filho com o jornalista e empresário Pedro Delfino (33), ela admite que precisou vencer momentos de expectativa e ansiedade. “Tentei por seis meses, mas somente quando desliguei a chave da ‘neurose’, tudo aconteceu”, conta. Mesmo assim, até confirmar a gravidez, ainda viveu dias tensos. “O primeiro teste de farmácia deu negativo, mas logo em seguida insisti com mais três. Cheguei a pesquisar o que significava uma listra fraca e outra forte. Várias mulheres tinham a mesma dúvida. Era gravidez!”, relata. A fase agora é de curtir cada transformação do corpo e da mente. “Mesmo no início, quando me achava esquisita e feia, Pedro dizia que eu estava linda, para me agradar, né? (risos) Ele é um grande parceiro. Vivemos momento família, de estreitar ainda mais esse laço com o filho dele, João Pedro, de 3 anos, que beija toda hora minha barriga”, celebra Bárbara.
–Você engravidou três meses após se casar. Foi planejado?
– Sim. Fiquei com Pedro em abril de 2012, foi realmente ‘o encontro’. Vi nele o parceiro que buscava para formar minha família. Em um mês já morávamos juntos. As coisas aconteceram naturalmente.
– Como vem sentindo a gravidez até o momento?
– Nas primeiras semanas, estava bem, até viajei. Na volta, peguei uma virose. Em seguida, tive muita dor de cabeça. A pele também ficou esquisita, o cabelo mais grosso. Então, os enjoos vieram fortes. Não conseguia sentar em uma mesa, nem diante de comidas que amava. Mas, no quarto mês, já estava mais disposta.
– Você viveu o turbilhão de emoções que as mães falam?
– Uma coisa é escutar o que dizem e outra é vivenciar as próprias sensações. Cada gestação é uma. O bebê chega transformando não só o corpo, mas a vida. É aquela coisa deslumbrante de gerar um milagre, tantas coisas vêm à tona que passamos a repensar tudo.
– Como assim?
– Sempre busquei meu lado espiritual e venho desenvolvendo isso desde o ano passado. Não tenho religião, mas sigo o guru brasileiro Sri Prem Baba, que tem um método próprio de meditação, um pouco para o hinduísmo e o budismo. E isso tem me feito bem, prepara para esse momento da maternidade como uma iniciação espiritual. É uma vida que vai chegar para me ensinar coisas, trazer nova linguagem, transformar meu modo de olhar o mundo.
