No Castelo de CARAS, atriz Úrsula Corona fala sobre o namoro com Bena Lobo e a paixão pelas causas sociais
Filha única de uma bailarina e de um jornalista, Úrsula Corona (29) descobriu cedo a paixão pelos palcos. Aos 6 anos, ela entrou em um curso de teatro e já na primeira aula percebeu que queria ser atriz. “Lembro exatamente o primeiro dia em que fui assistir a uma aula de teatro. Já subi no palco e, mesmo sempre sendo muito crítica comigo mesma, foi lá onde me senti livre, onde mais me encontrei. O teatro era o meu playground com diversão garantida”, lembra a atriz, que interpretou a policial Elizabeth na novela das 11, O Astro, que terminou na sexta-feira, dia 28.
Sete anos depois, ela parou com tudo para cuidar da mãe que estava com câncer, terminou o colégio e ingressou na faculdade de Jornalismo. Com o diploma nas mãos, resolveu voltar a se dedicar ao que a deixava feliz. Foi aí que surgiu o convite para a novela Floribela, da Band. “Neste trabalho descobri minha afinidade com crianças e tive a certeza do que eu queria”, conta ela, que namora o músico Bena Lobo (38) há quatro anos.
Além de atuar, Úrsula se orgulha de seus trabalhos sociais. Ela criou a ONG Estrelas Sports, que incentiva mulheres de comunidades do Rio a jogarem futebol, a Crianças da Rocinha, que ajuda na inclusão de crianças por meio do esporte, e ajuda a manter a Amicca, que dá apoio à crianças com câncer. Além disso, criou a caravana A Vida é um Morango, que viajará pelo Brasil fazendo shows. “A ideia é ter um ônibus que se transforma em palco para atingir a todos os públicos, desde o sertão nordestino à Praça da Sé, em SP. Esse é o meu maior sonho”, revela a morena no Castelo de CARAS, em New York.
– Como foi atuar em O Astro?
– A novela fez total diferença na minha vida. Foi uma verdadeira corrida contra o tempo. Menos de uma semana depois de saber que viveria uma policial, eu estava gravando. Fazer uma delegada mulher, jovem e contracenando com o Daniel Dantas, um grande ator, a primeira coisa que eu pensei foi que precisava ficar o máximo de tempo possível dentro de uma delegacia, e escolhi a de homicídios. Fui muito bem recebida. Pude descobrir e entender porque uma mulher que tem toda uma vida pela frente escolhe essa profissão.
– Como você concilia a profissão de atriz e o trabalho social?
– Ser atriz no Brasil é diferente de outros lugares do mundo. Aqui, para ter reconhecimento e uma vida estruturada você precisa fazer TV. Infelizmente, ainda não conseguimos viver só de teatro. Tem gente que acredita só no glamour e não lembra que a arte é a raiz. Não dá para esquecer que as pessoas escutam a voz do ator, então, não custa se preocupar o mínimo possível com o outro. Isso muda muita coisa. É o caminho para mudar algumas coisas.
– Como você percebeu que pode fazer a diferença na vida das pessoas?
– Isso é culpa dos meus pais. Aos meus 7, 8 anos ouvi meu pai falando sobre a quantidade de crianças que precisavam de ajuda. Na época, morávamos em um condomínio e, na mesma hora, juntei as roupas que não usava mais e as das minhas amigas e saímos para doálas, além de alimentos. Foi ali que tudo começou. Nossa sobra pode ser muito na vida de alguém, isso foi o que os meus pais me ensinaram.
– O Bena Lobo compartilha esse sentimento com você?
– Demais. Ele é um parceiro nessa luta. É um momento importante para ter pessoas especiais por perto. Não quero filhos e nem penso em me casar por enquanto. Sabe quando tudo está ótimo exatamente como está? É assim que eu vivo.
Veja o vídeo da TV CARAS: