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Mayana Neiva: "Me sinto mais estabilizada e aberta para o amor"

Em NY, Mayana Neiva se abre para o amor e muda prioridades

Redação Publicado em 23/10/2012, às 10h02 - Atualizado em 24/10/2012, às 19h17

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No Castelo de CARAS, a bela Mayana revela que a meditação foi fundamental na conquista do equilíbrio. Empolgada, diz que após 14 anos focada na carreira, vai priorizar a vida afetiva. - Cadu Piloto
No Castelo de CARAS, a bela Mayana revela que a meditação foi fundamental na conquista do equilíbrio. Empolgada, diz que após 14 anos focada na carreira, vai priorizar a vida afetiva. - Cadu Piloto

Até bem pouco tempo atrás, Mayana Neiva (29) poderia ser comparada a um furacão. Intensa, expansiva e devastadora de corações, a atriz roubava a cena sem fazer muito esforço. Não que isso a incomodasse, mas trazia uma enorme inquietação. “Sempre tive muita energia, estou aprendendo a canalizá-la. Agora sinto-me mais serena, tranquila...”, pondera, em temporada no Castelo de CARAS, em Tarrytown, New York. Na busca do equilíbrio interior, Mayana tornou-se adepta da meditação diária. O resultado, segundo ela, é altamente perceptível: transformouse em uma mulher mais zen e até introspectiva. “Continuo a mesma, porém, mais plena. Vivo um momento de me reavaliar e entender as minhas prioridades”, completa, com gestos pausados. Uma delas já se materializou. Após 14 anos de carreira, Mayana percebeu que precisava finalmente focar as suas energias na vida amorosa. E, coincidentemente ou não, assumiu neste mês que ‘está conhecendo melhor’ o chef americano Rich Torrisi (32). “Dediquei-me muito ao trabalho com o apoio da família. Agora, me sinto mais estabilizada e aberta para o amor”, avalia a atriz, de férias da TV após o fim de Amor Eterno Amor, em setembro. Em 2013, além da volta ao ar no próxima novela global das 7, Puro Sangue, com texto de Maria Adelaide Amaral (70), ela vai rodar o longa-metragem O Tempo que Leva, de Cíntia Domit Bittar

– Você se arrepende de ter deixado a vida pessoal em segundo plano em prol do trabalho?

– Não, foi o tempo necessário. Se tivesse casado antes, por exemplo, talvez não estivesse aonde estou. Hoje tenho uma tranquilidade financeira... Sou contratada da Globo até 2016.

– Abriria mão de tudo o que conquistou por um amor?

– Não acredito em amores que negam, mas, sim, que afirmam. Tive relações em que continuei aprendendo com elas mesmo depois que terminaram.

– Em maio, você completa 30 anos, idade em que as mulheres normalmente pensam em ter filhos. Acontece com você?

– No meu caso, desde os 27, 28 quero ser mãe. Sou tão encantada por criança, pela minha sobrinha Marina, que escrevi o livro infanto-juvenil Sofia inspirado nela. No meu caso, o relógio está de olhos abertos. (risos)

– E a crise dos 30?

– A maturidade chegou sem ela. (risos) E o bom é que pude perceber que o corpo muda, mas a beleza vem da paz interior. Então, tenho buscado muito isso. Creio que é um processo natural em uma determinada fase da vida, como tudo o que vem acontecendo comigo atualmente.

– Há um lado espiritual latente e forte neste pro cesso todo, correto?

– Deus é tudo. Rezo todos os dias, sinto necessidade, sou devota de São Miguel Arcanjo. Trabalho com a emoção dos personagens, me desloco de mim para fazê-los. E ter essa conexão é muito importante.

– Quer dizer que leva o personagem para casa?

– Passo mais de 12 horas vivendo outra pessoa. Com Elisa, o meu último papel, percebi que ao voltar do Projac, botava uma música alta no carro. Ao pensar na minha atitude, aquela não era eu. Descobri que a meditação e a espiritualidade ajudam a fazer esse movimento de retorno ao que sou, para a vida real.

– E nesse plano real você lutou muito para vencer?

– Sou da Paraíba e as conquistas não foram fáceis. Tanto a busca como o vazio na vida artística são imensos. Às vezes, temos dinheiro. Às vezes, não. Mas nunca deixaria de ser atriz, mesmo se não fosse famosa. Não é o que me move.

– A família já se acostumou?

– Orgulho, eles têm. Mas o mais importante é o apoio afetivo, mesmo quando acharam estranha a minha decisão de ser atriz. Meu pai, Vladimir, queria que eu fosse advogada. (risos)