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Atualidades / Memória

Ivete Sangalo relembra morte trágica na família: 'Tristeza muito estranha'

Ivete Sangalo relembrou a morte do seu irmão Marcos e como se sentiu na época da tragédia

CARAS Digital Publicado em 23/07/2022, às 20h44

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Ivete Sangalo - Foto: Reprodução / Globo
Ivete Sangalo - Foto: Reprodução / Globo

A cantora Ivete Sangalo surpreendeu ao contar sobre um momento triste de sua vida. Em conversa no Jornal Extra, ela foi questionada se já 'pipocou na vida, no sentido de se acovardar' e a artista negou, mas relembrou a morte do seu irmão Marcos. O rapaz faleceu ao ser atropelado e Ivete tinha apenas 16 anos na época.

Se pipoquei, fingi que não e caí pra dentro. Eu perdi um irmão (Marcos), isso me fez não pipocar, embora eu estivesse destruída por dentro. Foi a primeira vez que travei e me perguntei: 'e agora, faço o quê?'. Tive contato com uma tristeza muito estranha, fiquei impotente. Eu não tinha outra saída senão seguir, ou eu morria junto com ele. Marcos foi um cara que ensinou muito para nós todos da família. Hoje, tudo aquilo que me causa impotência me faz seguir, eu sei que não vale a pena ficar parada. Os medos existem, são intrínsecos, estão debaixo do meu tapete. Eu quero varrê-los para fora”, disse ela.

Novo programa de Ivete Sangalo

Neste domingo, 24, Ivete Sangalo vai lançar o programa Pipoca da Ivete, na Globo, e está animada com a atração. Ela contou sobre a decisão de ter um programa de TV só seu neste momento de sua vida.

"Eu já venho reorganizando há bastante tempo. A luzinha acendeu quando eu tive o meu primeiro filho. Aí outras prioridades vieram à tona de uma forma avassaladora e determinante. As coisas foram se transformando à medida que o tempo ia passando e eu percebendo cada vez mais fortemente isso. Sou uma pessoa do trabalho, gosto de trabalhar muito. Mas encontrei um equilíbrio. É necessário, em algum momento da vida, conseguir enxergar, abrir todas as janelas da casa. Foi o que eu fiz, e dei muita sorte", disse ela ao Jornal Extra.

E completou: "Porque esse é um planejamento que nem sempre culmina numa vitória, embora todo mundo busque. Eu tive o privilégio de chegar num estágio em que eu posso fazer as minhas escolhas e não sofrer abrindo mão de outras coisas. Tenho coerência e compreensão. Este é o momento em que eu quero fazer um programa de TV. Vou ter que abandonar outros planos? Sim. Mas sei quais são as prioridades. Num movimento natural, a gente vai se organizando. Não preciso jogar nada fora, tudo vai se encaixando a partir da sua real necessidade".