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No Castelo de Caras, a top plus size Fluvia Lacerda fala de superação

No Castelo de CARAS, ela, grávida de 5 meses, conta como enfrenta a perda de seu grande amor.

CARAS Publicado em 21/11/2013, às 15h25 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Fluvia Lacerda - Cadu Pilotto; Beleza: Marcello Costa
Fluvia Lacerda - Cadu Pilotto; Beleza: Marcello Costa

Uma das modelos plus size mais famosas do mundo, Fluvia Lacerda (34) vive um misto de sentimentos. Grávida de cinco meses e meio de um menino, Pedro, a beldade roraimense não imaginava que a alegria de ser mãe novamente se misturaria à perda do grande amor de sua vida, o advogado Walace Andrade de Araújo, aos 36 anos. “Vivi o amor mais incrível do mundo inteiro. Foi uma história que a gente só vê no cinema. Sinto uma dor avassaladora pela morte dele. Se vai passar ou não, não sei. Só sei que ele deixou um pedaço dele para mim”, reflete ela, radicada em New York há 17 anos. No Castelo de CARAS, Fluvia contou como encontra forças para superar a dor. “Preciso estar viva e acreditar em Deus pelos meus filhos. Não tenho outra opção a não ser ficar bem”, diz ela, citando Lua (13), de relação anterior. Ela também teceu elogios ao marido e evitou falar a causa de sua morte. “Eu o amo desde que era pequena e acho que nunca vou deixar de amar. Sei que minha vida é um conto de fadas. Ser gordinha, virar modelo e viver o amor da sua vida já é demais para uma encarnação só”, emenda ela durante entrevista repleta de emoção e dor.

– Que tal ser mãe?

– Tive a Lua muito jovem, com 19 anos. Somos amigas e parceiras. O bebê será muito bem-vindo. É um menino e terá o nome que o pai escolheu, Pedro.

– Como foi a perda de seu grande amor, Walace?

– Dizem que, com o tempo, passa. É muito recente. É horrível, um órgão que falta e que o olho humano não consegue enxergar. Não conseguir mais ouvir a voz daquela pessoa dói demais.

– Ele foi seu primeiro amor?

– Sim. Ele me deu o primeiro beijo. Ele era uma pessoa alegre, o cara mais engraçado do mundo, o melhor amigo que eu poderia ter.

– Como tem reagido?

– Tenho que tocar para a frente. São dois filhos para criar sozinha. Vou vivendo um dia de cada vez. É uma dor que só quem passou por isso imagina como seja, uma dor que aperta em todo lugar. Um buraco que não acaba nunca. E você assistir à sua barriga crescer todo dia como mais uma lembrança, talvez a mais forte da existência daquela pessoa na sua vida, é um conflito de sentimentos forte.

– Focar no trabalho ajuda?

– Tenho forçado a barra para trabalhar para ocupar a mente. É difícil, ainda mais eu que trabalho com a aparência e tenho que estar bem e bonita.

– Que lembranças você quer guardar dele?

– Seguimos estradas opostas e depois de anos nos reencontramos. Ficamos dois anos juntos. Joguei tudo para o alto. Para mim, não importava carreira, nada. A gente viajou o mundo juntos. Parecia que eram 1000 anos a cada dia que passávamos juntos. Eu tinha uma ansiedade absurda de mostrar as coisas para ele e retomar os 18 anos que estivemos separados. A gente voltou para a terra onde a gente cresceu e ele me ensinou muita coisa, inclusive a pescar. Ele será meu eterno Capitão. Quero que nosso filho saiba como o pai dele era uma pessoa amorosa e especial.