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Sérgio Marone lembra conquistas no Castelo de CARAS

Com a mãe em NY, ele diz que sempre buscou a liberdade

CARAS Publicado em 22/10/2013, às 21h55 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Sérgio Marone - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Com.; Produção: Cláudio Lobato
Sérgio Marone - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Com.; Produção: Cláudio Lobato

Com alma cosmopolita, Sérgio Marone (32) orgulha-se por desbravar o mundo. O ator conta que desde cedo seus pais, Vilma (63) e Antonio Sérgio, já notaram essa característica em sua personalidade. E isso ficou ainda mais forte com a decisão de, aos 18 anos, deixar São Paulo e também a faculdade de Direito para viver no Rio e focar no sonho da carreira artística. “Sou cidadão do mundo! Percebo até que meus pais sofrem um pouco com isso, mas entendem. Me sinto entediado quando fico muito tempo no mesmo lugar. Como disse Machado de Assis: viajar multiplica a alma. Acredito muito nisso”, conta ele, no Castelo de CARAS, em New York. Desde o fim da participação no quadro Dança da Galera, do Domingão do Faustão, em maio, Marone usufrui ao máximo sua liberdade. Por dois meses, visitou Milão, Florença, Úmbria e Córsega, na Itália. Em seguida, foi para Califórnia, onde fez cursos de inglês e interpretação. Já no Castelo, ganhou a companhia da mãe. “É uma oportunidade única de estar mais tempo com meu filho”, conta a comerciante, que tem ainda Flávio (40) e Roberta (38). A temporada de viagens, no entanto, terá uma pausa. O ator vai rodar em Recife o longa Prometo Um Dia Deixar Essa Cidade, do cineasta Daniel Aragão, o mesmo de Boa Sorte, Meu Amor, premiado nos festivais de Locarno, na Suíça, e de Brasília. Em 2014, Marone filma ainda Jesus Kid, no qual assina também a produção, baseado no livro homônimo de Lourenço Mutarelli, com direção de Aly Muritiba. Com 13 anos de carreira, um dos galãs mais bonitos de sua geração topou encarnar na sessão de fotos o herói de histórias em quadrinhos Wolverine. “Se tivesse essas garras, seria para passar no pescocinho de muitos políticos. Impressionante a capacidade que alguns têm de sufocar coisas positivas do Brasil. Não há melhor povo, clima, natureza”, desabafa o ator, que não assume nova relação desde o término do namoro de um ano com Débora Bloch (50), em 2011.

– Estar solteiro ajuda a manter seu perfil cosmopolita?

– Se acontecesse de já ter família, sem dúvida não teria a liberdade de simplesmente fechar meu apartamento e ficar dois meses fora. Tanto que tinha uma ‘filha’, Lola, minha golden retriever. E ela está com a minha mãe há sete meses, em São Roque, SP. Se fosse filho, não poderia fazer isso.

– Mas sonha ser pai?

– Não tenho planos e nem vontade agora, até porque não encontrei a pessoa. Acho que vai acontecer, mas depois dos 40, porque o homem não tem o relógio biológico da mulher.

– E que tipo de pai seria?

– Sou tranquilo, passaria isso ao meu filho. Também tentaria protegê-lo de coisas que não gosto, deste sistema que a gente vive. Mas, antes, preciso amadurecer, me desenvolver até para poder dar a vida que gostaria a ele.

– E o Marone como filho?

Vilma – Apesar do pouco tempo que temos juntos, por causa das atribuições, ele é bem amoroso.

Marone – Estar com ela aqui está sendo maravilhoso. Minha mãe era professora, parou de trabalhar para cuidar dos filhos e sempre nos deu limites. Foi guerreira. Ela e o meu pai são admiráveis, corretos. E me deram uma educação sensacional, são meus alicerces.

Vilma – Por ser o terceiro filho, fui mais solta com ele, deixava se virar sozinho. Mas Sérgio sempre teve cabeça madura. Quando decidiu se mudar para o Rio, acreditei nele por ser centrado.

– Ele sempre fez sucesso com as mulheres?

Vilma – Bonito, modéstia à parte, ele sempre foi. Mas até a adolescência era gordinho, não gostava nem de vestir short na escola porque tinha vergonha. Aos 14, fez uma reeducação alimentar e emagreceu 20 quilos, ficou superbem. A partir daí a autoestima dele chegou lá em cima, fez uma
peça no colégio e foi um sucesso com as meninas. Até hoje é muito assediado.

Marone – O quadradinho mágico, que é a TV, é afrodisíaco. Mexe com o imaginário das pessoas. Por isso o assédio existe mesmo. Quando aparece uma mulher linda na TV ou no cinema, os homens se apaixonam. Percebo que mexo um pouco com as mulheres fora do Brasil também. Só que não sou conhecido, então vira uma história normal. E o engraçado é porque prefiro tomar a atitude, conquistar. Foram poucas situações em que a mulher me abordou e rolou alguma coisa.

– Quem é a mulher ideal?

– Precisa entender minha independência. Mas já encontrei parceiras em relação a isso. E não creio em nada sem fluidez, onde você precisa ficar se anulando.