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LUIZA TOME

E ADRIANO FACCHINI NA ITALIA

Redação Publicado em 13/11/2007, às 15h46 - Atualizado em 20/12/2019, às 14h20

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No Castelo de CARAS, situado na charmosa região da Toscana, a atriz de Luz do Sol, da Record, e o empresário - de ascendência italiana - celebram a bem-sucedida união de 13 anos e se deixam seduzir pela cultura e a gastronomia l
No Castelo de CARAS, situado na charmosa região da Toscana, a atriz de Luz do Sol, da Record, e o empresário - de ascendência italiana - celebram a bem-sucedida união de 13 anos e se deixam seduzir pela cultura e a gastronomia l

por Sara Paixão Na viagem a dois pela Itália, durante a 1ª Temporada de CARAS no Castello Santa Maria Novella, na região da Toscana, Luiza Tomé (44) e o marido, o empresário Adriano Facchini (41), tiveram motivos de sobra para brindar. Casados há 13 anos, pais de Bruno (9) e dos gêmeos Luigi e Adriana, com 4 anos, eles se dividem entre a ponte-áerea Rio-São Paulo e não deixam a paixão diminuir. Já poderiam dar workshop sobre uma união bem-sucedida, mas ainda não chegaram a um consenso sobre o assunto. Para a atriz, não há fórmulas. Já o empresário entrega sua receita: amor e sincronia. Diferentes, mas cúmplices, os dois se lembram do exato momento em que se viram pela primeira vez. "O Adriano estava dançando e eu pensei: 'Quero esse deus grego para mim'", contou Luiza, a Stella de Luz do Sol, da Record. Contratada da emissora até o fim da novela (dia 19), ela aproveitou a pequena folga nas gravações para namorar muito e visitar a terra de antepassados do marido. "Foi ótimo vir com a Luiza. Bateu um sentimento de contato com minhas raízes", afirmou Adriano. - Do que mais gostaram na viagem à Itália? Luiza - Fiquei apaixonada pelo povo, pela história, pela cultura, pela comida e bebida da Toscana. A arquitetura também me impressionou. Estava encantada e senti o Adriano muito feliz. Adriano - Foi nossa primeira viagem juntos pela Itália. Sou neto de italianos e, ao ouvir as pessoas falando, vieram lembranças de família, bateu na alma. Sem contar que a comida daqui faz parte da minha vida. Domingo sempre foi dia de almoço com a nonna. A cidade de Montalcino marcou porque, além de ser histórica, é onde se produz o Brunello di Montalcino,um dos melhores vinhos da Itália. - A religiosidade de Montalcino mexeu com você?Luiza - Entrei numa capela e me senti tocada ao ver a imagem de Santa Rita de Cássia, apesar de eu e meu marido sermos evangélicos há três anos. Minha formação é católica. Depois, me tornei kardecista. Mas casei com o Adriano numa cerimônia budista. Até que ouvi algumas amigas evangélicas falando de Deus de forma tão bacana que fui conhecer o Deus delas, e me encontrei. Já promovi cultos em casa, mas, por falta de tempo, não faço mais. Só freqüento reuniões em casas de amigos. - Como vocês se conheceram?Luiza - Eu me lembro exatamente dos pensamentos que tive na primeira vez em que vi o Adriano, quando ele estava dançando. Eu só o olhava de perfil (risos). Quando virou, pensei, 'vou carregálo para minha casa!'. Contei para a Alicinha Cavalcanti, que era nossa amiga e nos ajudou a ficar juntos. Ela virou madrinha do nosso primeiro filho, Bruno. Adriano - Nós nos conhecemos em um bar de São Paulo há 14 anos. Foi tesão à primeira vista. No início, o que bateu mais forte foi a atração, mas, depois do primeiro ano, baixou a poeira e vi que a relação não era apenas de corpo. Percebi que tinha encontrado minha cara-metade. - O que você mais admira no seu marido? Luiza - O que mais gosto nele é o caráter. Além de lindo, é do bem, honesto. Quando nos conhecemos melhor, senti que era o homem ideal para ser pai dos meus filhos, e meu coração estava certo. Ele é o máximo como pai e marido. - Do que mais gosta na Luiza? Adriano - A Luiza é uma mulher apaixonante, uma guerreira, de quem tenho o maior orgulho. Ela é a cara do Brasil, uma nordestina (ela é cearense) como tantas outras que deixaram sua terra e construíram uma carreira digna. - O fato de serem de 'mundos' diferentes atrapalhou a relação? Adriano - Reconheço que às vezes atrapalha. Você tem que ser seguro. Eu engoli muito sapo. Não sou ator, nunca vou entender o que é beijo artístico. Tenho sangue italiano, sou emotivo, e vê-la em cenas de sexo não me agrada, não gosto de assistir, mas respeito, pois já a conheci como atriz. Luiza - Eu acredito que facilitou. Se nenhum de nós tivesse emprego e moradia fixa, acho que seria mais complicado para criar nossos filhos, por isso nunca tive vontade de me casar com ator. Até porque atores são complicados e egocêntricos. Quanto ao ciúme dele, entendo, mas acho que é demais. Queria ser tão gostosa e bonita quanto ele acha que sou (risos). - Qual é a receita para construir um casamento feliz?Adriano - A receita é respeito, muito carinho, muito amor e cumplicidade. Um casal tem que remar na mesma direção, ter os mesmos objetivos, porque, se remar para lados opostos, não vai conseguir atravessar as tempestades que certamente virão. Passamos por elas e hoje vivemos na calmaria. Luiza - Já tivemos nossas crises, e, se não tiver crise, não é uma relação normal. Mas o importante é que tivemos maturidade para sentar, conversar e sair de cada uma delas. Eu já acredito que não há receita para isso, não sei como vai ser a próxima e, se alguém tiver uma novidade sobre o assunto, me avise, por favor (risos). - Como é viver na ponte-aérea Rio-São Paulo?Luiza - Eu trabalho na ponteaérea desde que me casei. Procuro fugir dos horários de pico, aproveito meu tempo da melhor forma. Quando chego em casa, me dedico integralmente aos meus filhos e ao meu marido. Agora inventei uma brincadeira para minha filha: ir marcando no calendário quantos dias faltam para a mamãe voltar para casa (até o fim da novela). Ela não tem a mesma noção de tempo dos adultos, mas já sabe o que é saudade. Meu coração aperta, mas, quando estou no apart-hotel, no Rio, malho, estudo texto, não paro. Além disso, sou apaixonada pela minha profissão. Adriano - É a pimenta na nossa relação. Lógico que preferia que ela morasse aqui, mas entendo que faz parte do trabalho dela. FOTOS: MARTIN GURFEIN