Superação

Xuxa reclama de cobrança dos fãs: ''Por eles, eu andaria de ‘chuquinha’ e bota o tempo todo''

Quase dois meses após morte da mãe, ela revela que é preciso seguir em frente

Marcelo Bartolomei Publicado em 26/06/2018, às 11h01 - Atualizado em 29/06/2018, às 14h24

Xuxa Meneghel - Brunno Rangel

Em 55 anos de vida, dos quais 35 são na TV, Xuxa Meneghel sofreu perdas, mas nunca se deixou abalar. A recente morte da mãe, Dona Alda, aos 81 anos, foi a que mais doeu até agora.

Exemplo de superação, a estrela da Record TV se reergue mais uma vez, demonstrando sua força e o desejo de continuar sendo a Rainha que alegra uma legião de fãs, tem uma trajetória de sucesso como apresentadora e empresária e pleiteia, como qualquer pessoa, sua privacidade em momentos tristes como o que passou.

Porém, ela sabe que é preciso seguir em frente e voltar, aos poucos, a sorrir.

“A gente não sabe quando é hora de retomar... Não se prepara, não pensa nisso... A gente vai só seguindo, não tem outro jeito. A vida é pra se viver mesmo, então... Não tem outra maneira a não ser seguir em frente”, comenta ela à CARAS, quase dois meses após o ocorrido.

Onde busca forças para superar a perda de sua mãe?

Não sei... Na minha fé.

A Sasha também ficou muito abatida... Uma apoiou a outra?

Sempre. A gente se apoia em tudo. A perda foi o que mais mexeu comigo. Eu já sabia que isso ia acontecer, mas a gente nunca está preparada. Nunca. 

Como ensinou Sasha a amar e a lidar com as perdas?

– Sempre fui muito verdadeira e falei tudo para ela. Acho que por falar tudo e com o coração, a gente tem a possibilidade de errar menos. Eu não sei se o que fiz foi certo ou errado, apenas sempre fiz o que o meu coração mandou. 

E os planos para 2018?

– A quarta temporada do Dancing Brasil começa agora em setembro. Em agosto, a gente já deve estar gravando a abertura. Ainda estou com o pé quebrado, então não sei se vai dar pra dançar muito. 

Voltará com os shows?

– Volto com a turnê que começamos e que, por conta da correria do trabalho, não conseguimos fazer direito este ano. Nosso XuChá agora vai virar Xuxa Show.

Você e o Junno vivem uma história de amor madura e linda. Pensam em casar, morar juntos, mais um filho...?

– Não. A gente está bem do jeito que está. Os filhos dele, a minha filha, os nossos cachorros, a nossa história... Ele em SP, eu no Rio... Ele, às vezes, no Rio comigo, e eu, às vezes, em SP com ele.

Lá se foram 35 anos na TV. O que sente falta nesse tempo todo e o que não faria mais?

– Os fãs vão ficar chateados, mas... Eles exigem que eu tenha um cabelo como o que eu tinha nos anos 1980, mas eu não vou usar, não quero mais, não é mais o meu estilo. Por eles, eu andaria de ‘chuquinha’ e bota o tempo todo, mas eu não quero e não vou fazer isso. Sobre sentir falta... Não sinto. Eu vivi naquela época o que tinha que viver e está guardado num lugar muito especial. Não sinto falta, tenho boas lembranças, mas não saudade pra voltar atrás.

Como é olhar para trás e ver a trajetória de sucesso que construiu? Imaginava que um dia a menina simples do Sul chegaria onde chegou?

– Não porque eu nem sabia que existia este lugar que cheguei. Nunca me passou pela cabeça. No máximo, eu queria ser veterinária e aparecer. 

Se arrepende de algo?

– Claro. Principalmente de falar muito.

Você é uma empresária de sucesso. Tem vontade de empreender mais e no quê?

– Fico feliz em estar com o meu nome ligado a coisas que acredito tanto. Com 35 anos de televisão e 39 de carreira, aprendi o que é bom e ruim. Hoje, sendo uma formadora de opinião e com a credibilidade desses anos, fico feliz em poder endossar produtos como a Espaçolaser e Casa X, que trazem verdade nos resultados. Desde o início da Espaçolaser tive a certeza que as pessoas não iam demorar pra descobrir que a nossa máquina é simplesmente o máximo, os resultados são incríveis e a gente precisa disso pra nossa vida... Menos uma coisa pra se preocupar... Pelos! Os três prêmios que ganhamos só vêm reafirmar isso. Sobre o futuro... Eu gostaria de abrir alguma coisa vegana ou de repente alguma coisa com bicho. Com a alimentação vegana, acho que as pessoas ainda se perguntam aonde compra, como compra, o que faz, se é bom mesmo... Quem sabe investir nisso.

Que conselho dá a quem, como você, quer ser vegana?

– É maravilhoso quando a gente descobre que pode ser um ser humano melhor. O veganismo chegou à minha vida pra mostrar que a gente não pode salvar o mundo, mas pode fazer alguma coisa, pelo menos no nosso mundinho. Os documentários Terráqueos e What the Health mexeram muito comigo. A gente tem que se melhorar cada vez mais e eu, que digo que gosto de bicho, então, não dá pra dizer que gosto e fazer diferente. Eu comia peixe de vez em quando e agora não como mais, só como iogurte e queijo sem lactose... A lactose já estava me fazendo mal, então não foi muito difícil. O que mais mudou não foram os meus hábitos alimentares, e, sim, a minha cabeça. Hoje eu tenho uma alimentação 100% vegana, mas a minha vida ainda não é 100% porque o veganismo é um estilo de vida e eu ainda, infelizmente, não consigo tê-lo... Mas estou muito feliz pela alimentação. Peço sempre pra verem os documentários porque foi importante pra mim e está sendo pra algumas pessoas que eu gosto.

Se acha sexy e chique aos 55? O que sente que mudou?

– Muda a pele, muda tudo. A gente está perto dos 60, que já é uma boa idade... Vê diferença em muita coisa, o colágeno, tudo é diferente. Não me sinto nem sexy nem chique, então não dá pra responder!.

 

Morre aos 81 anos Alda Meneghel, mãe de Xuxa

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