Sylvia Bandeira celebra sua volta às telas

Atriz de ‘Sol Nascente’ reflete com humor sobre suas transformações

por Roberta Escansette Publicado em 20/10/2016, às 07h34

No imóvel herdado do avô Pedro Latife, Sylvia arruma flores - ANTÔNIO RIBEIRO

Recentemente, Sylvia Bandeira (64) ligou o som da sala em seu apartamento na Praia do Flamengo, Rio, e começou a dançar 'Speed Of The Sound Of Loneliness'. Relaxada, a atriz de Sol Nascente percebeu que uma simples cena do cotidiano, observada pela outra moradora, a yorkshire Fiona, poderia deixá-la muito feliz. “O segredo da felicidade não é almejar que ela venha um dia. É saber identificar os pequenos momentos”, ensina a atriz, que mantém o mesmo porte mulherão da juventude. Durante 39 anos de carreira, Sylvia, que foi casada com Jô Soares (78), sempre conviveu com rótulos, de símbolo sexual à grã-fina. Mas confessa que tentou romper com todos os estereótipos. Aberta a novidades, decidiu morar separada do atual marido, Carlos Eduardo (70), após mais de 30 anos de relação. Gulosa compulsiva, planeja escrever um livro sobre o tema. Além disso, diz não ser ‘nariz em pé’ como tanto falam. “Sou chique, mas minha alma é mais vagaba”, rebate, rindo. 

A música que dançou em casa fala de uma relação conturbada e solidão. Sente-se assim?
É muito bom estar sozinha e não sentir solidão. Gosto da melodia mais do que da letra.

Carlos Eduardo é o grande amor da sua vida?
Desde jovem, sempre fui atirada, muito encantada com o outro sexo. Mas, realmente, com ele fechou- se essa inquietação.

A idade traz alguma crise?
Fico esperando, mas a crise nunca chegou. Jovem, achava que os 60 estariam longe. Já passei, e ainda não sinto aquele peso. Hoje penso: quando chegará a hora em que vou levantar devagar?

Recebe cantada?
Ficaria triste se não houvesse uma olhada diferente. Um ‘fiu fiu’ na rua, gosto muito disso. A sensualidade faz parte da vida.

Como lida com a estética?
Estou acima do peso. Sou tão gulosa... Minha teoria é que mulheres mais velhas estão ficando anoréxicas. A jovem Sylvia achava que tinha de ter um peso tal e ser esquelética. Mas desencanei da busca eterna por um corpo ideal.

Na autobiografia Mamãe Costura e , você parece satisfeita com tudo o que viveu. Mas mudaria algo?
A gente não muda a história. Sempre fui impulsiva e impetuosa. Acho bom. Mas, às vezes, disse sim e não era para dizer. Essa impetuosidade, porém, me deu o prêmio de Melhor Atriz em Gramado com Bar Esperança. Fiz um strip-tease com a cara e a coragem.

Sol Nascente marca sua volta à Globo. Como vê o trabalho?
Estou contente por atuar com elenco encantador. Meu núcleo é ótimo. Maria Joana, além de excelente atriz, é linda. Jean Pierre Noher faz meu par, mostramos um amor maduro. Estou feliz!

Inquieta como é, o que podemos esperar de você?
Além do novo livro, estou à procura de algo para o teatro depois da novela. Já estou lendo textos. É onde me reabasteço.

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