Mariene de Castro: "A maternidade que me deu a fortaleza de ser quem sou hoje"

Brilho no adeus aos Jogos e em 'Velho Chico', ela celebra maternidade

por Carlos Lima Costa Publicado em 26/08/2016, às 07h55

A cantora e atriz brinca com os filhos João, Bento, Maria e Pedro na área de lazer de sua residência, no Rio. - CADU PILOTTO E KEVIN LAMARQUE/REUTERS

O apagar da chama olímpica dos Jogos do Rio foi marcado por um momento único e de extrema beleza e delicadeza. Debaixo d’água, a atriz de Velho Chico e cantora Mariene de Castro (35) emocionou o mundo no domingo, 21, ao interpretar a canção 'Pelo Tempo Que Durar'. Apesar de saber há três meses que desempenharia o papel, ela manteve segredo total e até mesmo sua família só conheceu a novidade quando a viu soltando a voz no Maracanã. “Foi o momento mais comovente que vivi. Cantar representando meu País foi a plenitude. Ainda mais diante das crianças que estavam na arquibancada. Só agradeço a eles. Foi a maternidade que me deu a fortaleza de ser quem sou hoje”, destacou, referindo-se a João (17), Pedro (8), Bento (5) e Maria (4), de duas relações anteriores. Acostumada a realizar shows fora do Brasil — na França, a crítica local chegou a dizer que, devido à força da interpretação, ela lembrava o mito Edith Piaf (1915–1963) —, Mariene vem tendo um ano para lá de especial. No papel de Dalva, a baiana começou a encantar o Brasil antes mesmo de brilhar na cerimônia olímpica. “Embarquei de corpo, alma e coração nessa aventura. Me sinto à vontade gravando na TV, só aprendo. Que venham outras”, destacou sobre sua estreia em novelas.

Complica gravar novela, fazer shows e cuidar de 4 filhos?
É uma gincana desafiadora. Mas tenho estado mais em casa do que no ano passado, quando viajei bastante com shows fora do País. Normalmente, acordo cedo, às 6h, faço atividade física e fico com meus filhos até ir para o estúdio. À noite, vejo o que aconteceu na escola, brincamos e assistimos a Velho Chico. As crianças se divertem me vendo na novela. Gravo de segunda a sexta e nos fins de semana faço shows. Encerrei a turnê do Colheita, em cima do meu mais recente álbum, e estou só com o Lindeza, projeto paralelo.

Quando você surgiu o axé dominava na Bahia...
Realmente, só se falava nesse gênero, mas venho gravando samba, desbravando mesmo. Quando criança, era ligada no que minha avó ouvia: Luiz Gonzaga, Dalva de Oliveira, Francisco Alves. Tenho saudade de um tempo que não vivi. Existem artistas na Bahia que não fazem axé, lógico não têm a mesma visibilidade. A minha chegou mesmo quando gravei o Ser de Luz, em 2013, com sucessos da Clara Nunes.

Com tanto trabalho, ainda deseja ter mais filhos?
Talvez mais um. Ser mãe me dá muito prazer. Gosto bagunça, de ensinar. Tenho filhos abençoados, que me emocionam, são carinhosos e cuidadosos.

É uma mãe liberal?
Sou pai e mãe, não tem como ser muito liberal. Preciso ser mais rígida do que se estivesse com um companheiro criando-os comigo.

Você está solteira?
Namoro há um ano o professor francês Paul Pouzergues. A vida prega surpresas. É outra gincana. Não é fácil lidar com a distância, mas vamos administrando. Só o amor supera a saudade.

 

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