Carolinie Figueiredo decreta fim da carreira de atriz: "Morrer pra algo novo renascer"

Aos 28 anos e mãe de 2 filhos, a eterna Domingas de 'Malhação' desabafou sobre o fim da carreira

CARAS Digital Publicado em 15/12/2017, às 08h52 - Atualizado às 09h10

Carolinie Figueiredo - Instagram/Reprodução

Carolinie Figueiredo fez uma surpreendente revelação em suas redes sociais nesta quinta-feira, 14.

Aos 28 anos, a eterna Domingas de Malhação decretou o fim de sua carreira de atriz na TV após quatro anos sem novos trabalhos. Sua última participação foi na novela Sangue Bom, na Globo, em 2013.

"Agora estou começando a abraçar mais uma morte importante: a morte da atriz. Talvez eu nunca deixe de ser atriz, talvez seja o rótulo / ocupação mais antigo que tenho. Acontece que desde que meu segundo filho nasceu, ser atriz não é mais minha ocupação principal, não é mais como eu pago minhas contas mas ainda é como eu me apresento porque isso ainda me trás status, pertencimento e reconhecimento (e digo de mim mesma). Deixar essa morte acontecer não significa que não vá mais atuar, porque o ser artista / criativa / criadora vai estar em mim pra sempre. Mas a idealização de carreira, a associação de sucesso e abundância financeiro ligado a minha carreira de atriz, isso precisa morrer. Porque hoje sou terapeuta (minha mão ainda treme ao escrever). Porque sou educadora parental. E mesmo fazendo um trabalho lindo que impactou e transformou tantas famílias, mulheres e pessoas, algo em mim colocava minhas ocupações em segundo plano porque a atriz-ego-gigante, a atriz-que-espera-a-novela-das-oito ocupava todos os espaços. Essa precisa morrer e junto com ela tudo que ainda me impede de assumir quem sou. Morrer pra algo novo renascer. E abraçar e acolher essa que agora sou. Essa que é a construção de tudo que também não me aconteceu", desabafou Carolinie.

A mãe divorciada de Theo e Bruna ainda deu um relato sincero sobre a maternidade e o fim da família idealizada após sua separação.

"Essa foto [veja abaixo] tem mais de sete anos. Antes dos filhos, antes de tudo virar de cabeça pra baixo. Um processo doloroso onde precisei ver morrer o meu eu idealizado. Comecei deixando morrer a idealização da maternidade quando assumi ser mãe aos 21 e logo novamente aos 23. Foi doloroso ver que na realidade o cuidar e o maternar eram bem diferentes daquilo que imaginava. Depois passei por um longo processo de aceitar a morte da idealização da 'família perfeita'. Separei quando o pequeno tinha menos de um ano e foi bem doloroso pra todo mundo perceber que aquela relação estava desgastada e que seria mais coerente pra todos que 'papai e mamãe tivessem duas casas mas que continuariam amando muito vocês'. Mesmo sabendo que o casal não funcionava mais, ver desmoronar o projeto de família, aquilo que desde pequena escuto sendo como ideal, é um processo gigantesco que só quem passou sabe como é", explicou.

 

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