Camilla Camargo fala sobre sua carreira, família e vontade de ser mãe

Em entrevista exclusiva à CARAS Digital, atriz festejou sucesso em 'Carinha de Anjo' e revelou seus planos para 2018

Mariana Millan Publicado em 23/03/2018, às 11h13 - Atualizado em 18/02/2019, às 12h53

Camilla Camargo - Reprodução Instagram

Camilla Camargo nasceu em uma família já conhecida pelo público, mas não foi graças ao sucesso do pai, o cantor Zezé di Camargo, que ela conquistou seu espaço. A atriz decidiu que queria atuar aos 8 anos de idade, quando fez seu primeiro curso, e desde então não parou de se dedicar à carreira.

Aos 32 anos, a morena colhe os frutos do trabalho e acumula em seu currículo projetos no cinema, TV e mais de 20 produções no teatro. Em entrevista exclusiva à CARAS Digital, ela fala sobre a novela Carinha de Anjo, planos para o futuro, maternidade e família. Confira:

Como avalia seu trabalho em Carinha de Anjo?
Foi muito especial, aprendi muito com todo o processo e com as pessoas com as quais eu trabalhei. Fazer uma novela tão longa demanda enorme disponibilidade, mas também ensina muito e é uma grande oportunidade. Vejo essa novela assim, como um projeto que me deu grandes oportunidades de aprendizado e de poder mostrar mais meu trabalho pra um público muito especial, o infanto-juvenil.

Como foi contracenar com crianças? Alguma dificuldade?
Foi maravilhoso! Além das atrizes serem muito talentosas, tinha a festa de sempre nos bastidores, sinceridade e o carinho. Não tinha como não amar! Não me lembro de nenhuma grande dificuldade. Eu até imaginei que poderiam existir, e se fosse o caso seria normal, mas fui surpreendida com o já profissionalismo dos pequenos.

Como é receber o carinho do público infantil?
Quando vejo aqueles olhinhos brilhando quando encontram a ‘Diana’ e quando eles vem falar, abraçar ou ficam só de longe acompanhando e comentando com os pais, é muito gratificante. É muito bom receber esse carinho tão sincero e espontâneo.

A aproximação com as crianças despertou a vontade se ser mãe?
Eu sempre gostei de crianças, tenho paciência, olho no olho e eles sentem isso. Me chamavam até nos bastidores de ‘mãe’ (risos). Sempre tive vontade, mas acredito que tudo tem a sua hora e não coloco ansiedade em cima disso, tudo no tempo de Deus.

Em quem você se inspira na área de atuação?
Me inspiro em muitas atrizes e atores, sempre que vejo um trabalho que acho incrível eu tomo como referência. Meryl Streep em vários trabalhos por exemplo, assim como Lília Cabral, Cyria Coentro e a canadense Tatiana Maslany, protagonista da série Orphan Black.

Você já fez TV, cinema e teatro. Qual prefere?
Muito difícil escolher um dos três por causa de particularidades muito gostosas de cada um. No teatro você tem aquela reação imediata e contato direto e instantâneo com o público, na TV, normalmente seu trabalho pode ser visto por um maior número de pessoas, e esse alcance traz mais reconhecimento. Já o cinema é o mais fácil de eternizar pois você poder assistir a obra quantas vezes, quando e onde quiser, além do formato me encantar também, normalmente é outra linguagem. Entende porque é tão difícil dizer que é um e ponto? (risos). Meu desejo é ser uma atriz plural e fazer não só personagens bem variadas, mas em veículos diferentes, com gêneros diferentes.

Você vem de uma família de músicos e canta muito bem. Já pensou em seguir carreira de cantora ou encara esse ‘dom’ somente como complemento para sua atuação?
Sou apaixonada por música, porém nunca cogitei seguir carreira como cantora. Atuar é a minha paixão, desde quando comecei aos 8 anos. Em uma família cheia de músicos é bom ter alguém que atua pra dar uma equilibrada (risos). Profissionalmente, encaro o canto como complemento, sempre brinquei que sou uma atriz que canta e não cantora que atua!

Acha que seu sobrenome mais ajuda ou atrapalha?
Como cresci em uma família que já estava no meio artístico, não conheço um “antes” para poder ter margem de comparação. Não encaro como peso a questão do sobrenome, acho que bem no inicio da carreira teve um ponto positivo de já de cara ter um interesse mais espontâneo da mídia e do público, uma curiosidade. Mas naqueles tempos ainda tinha também a questão de alguns acharem que talvez eu tivesse escolhido esse caminho por estar numa família no meio artístico e não tinha nada a ver. Sempre estive bastante à vontade pra decidir o que queria seguir, cheguei a me formar em Rádio e TV por uma escolha totalmente minha e depois foquei na atuação, embora também tenha uma produtora.

Pede a opinião dos seus pais quando precisa tomar alguma decisão importante?
Na profissão sempre trilhei o meu caminho de forma muito independente, e acho isso super positivo! Eu, minha mãe, pai e irmãos somos muito próximos e contamos e dividimos tudo. Conselhos e pontos de vista são sempre bem-vindos, mas nos respeitamos muito e temos personalidades diferentes que por vezes tomam decisões diferentes por conta de desejos diferentes. Eu confio nas escolhas deles, e eles nas minhas.

Como se imagina daqui a 10 anos?
Trabalhando muito, com uma carreira estruturada, uma família maior ainda e sempre muito unida e feliz. A e claro, sempre rodeada dos meus cães filhos (risos).

Quais as 3 palavras que melhor te definem?
Gratidão, determinação e indecisão.

O que podemos esperar da Camilla em 2018?
Não gosto de gerar expectativas, nem em mim nem nos outros, mas esse ano quero com certeza produzir alguma peça, e podem sempre esperar uma Camilla se doando ao máximo em tudo que faz.


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