Em entrevista à CARAS Brasil, Augusto Zacchi refletiu sobre a mensagem da peça A Rouxinol e a Rosa
O ator Augusto Zacchi (46) é um dos nomes que integra o elenco da peça A Rouxinol e a Rosa - Um amor que não ousa dizer seu nome, que estreou em 15 de setembro no Teatro B32, em São Paulo, em um horário fora do comum. "Chamam de horário maldito, mas é só o horário, a peça não [risos]."
O espetáculo pode ser assistido às sextas e sábados a partir das 23h50, com a temporada que se estende até o final do mês de outubro. A peça é a primeira apresentação de Augusto Zacchi após o período da pandemia de Covid-19 e debate temas profundos da humanidade.
"[O texto] tem uma exposição do social, mas fala muito do plano privado. O quanto é violento, agressivo e modulante. Há uma imposição de um modo de vida e comportamento como se fossem únicos e absolutos, mas a vida mostra por si só que ela é ampla", reflete, em entrevista à CARAS Brasil.
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A peça foi inspirada na fábula O Rouxinol e a Rosa do escritor Oscar Wilde. Na montagem, o texto é de Rony Guilherme Deus, e conta com Barbara Bruno (67) e Glamour Garcia (34) no elenco, que contará a história da Rouxinol, da Feiticeira e do Jovem Aristocrata.
O espetáculo ainda conta com o figurinista Cláudio Tovar (79). Para ele, a trama é uma bela exaltação para a diversidade e as diferenças, e carrega a mensagem de que todos devem ser o que são. "Eu fui juntando minhas referências, minha maneira de fazer figurino, usando muito material reciclado... Foi saindo", contou.
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