Lollapalooza 2019

Vitor Kley comemora versão em inglês do hit 'O Sol' e participação no Lolla ao lado dos DJs Dubdogz

Os DJs e o cantor, que agora investe na versão em inglês do hit, dividiram o palco do festival Lollapalooza em São Paulo

Baárbara Martinez Publicado em 05/04/2019, às 11h10 - Atualizado às 11h31

Vitor Kley, Marcos e Lucas Schmidt - Reprodução / Instagram

Combo de boa energia. Esse será o astral do show do Dubdogz com participação do Vitor Kley no Lollapalooza 2019. Os artistas, que se uniram para criar uma versão do hit O Sol, conversaram com exclusividade para a CARAS Digital sobre o presente brilhante e o passado familiar que fizeram ser a base do que são hoje em dia.

Os DJS Marcos e Lucas Schmidt formam a dupla eletrônica que tem arrastado admiradores dentro e fora do país. Entrando no mundo musical graças a um tio, eles contam que seus pais sempre apoiaram esse sonho desde muito cedo.

"A gente escutava eletrônica indo para a escola porque nosso tio ia em festas que tocavam esse tipo de música, na época a gente tinha 11 anos. Ficamos pedindo para os nossos pais que a gente queria aprender a tocar, com isso eles começaram a levar a gente para algumas festas que a gente não podia entrar desacompanhado por ser menor de idade, com isso eles entravam com a gente, ficavam um pouquinho e iam embora. Depois começamos a fazer um curso de DJ e iniciamos as apresentações no intervalo da escola, fomos tocando aos poucos em festa de aniversário, na festa dos amigos", afirma os artistas.

Sucesso dentro e fora do país, como na Suíça, Alemanha, Dinamarca e África do Sul, os familiares exaltam o choque cultural de cada região. "Tocamos em uns 10 países diferentes. Cada vez que viajamos parece que fica mais legal, porque parece que o público vai aumentando, parece que toda festa está cada vez maior e cada país tem uma vibe diferente, uma música diferente".

Agradecendo plataformas de streaming e as redes sociais, que trazem cada vez mais fãs para os artistas, Marcos e Lucas contaram como será a apresentação no festival em São Paulo. "Terá um setlist especial com 1 hora de show. A sequência será pesada".

Como todo jovem que gosta de música, Já Vitor aproveitou o Lolla no ano passado participando como platéia. "Fui ver Liam Gallagher, Anderson Paak, que é um cara que eu admiro muito, Kaleo também que é uma banda muito incrível, Imagine Dragons, Khalid, The Killers, Pearl Jam. Foi massa, foi uma das maiores experiências de show na minha vida. Os shows foram muito bons, a divisão dos palcos, a energia da galera".

O loiro desta vez subirá ao palco em Interlagos para cantar seu remix com os DJS. "Essa versão remixada deu super certo. Eu confesso que gostaria muito de estar lá com o meu show para cantar mais músicas, para cantar Morena, para cantar Adrenalizou, mas enfim tudo tem que começar de um jeito e que bom estar começando assim aos pouquinhos. Quem sabe em uma próxima a gente não vai ao festival com o show completo para quebrar tudo, vai ser massa".

Ele, que tem um público amplo, composto por pessoas jovens, adolescentes e crianças, comemora a jornada. “É tudo uma caminhada, eu ainda sou muito novo e já estou com duas músicas muito grandes [Morena e O Sol] e nessas duas poucas canções eu estou fazendo a união da galera, não só eu, mas o cenário que Ana Vitória, Melim, Gabriel Elias, Lagum e Jão, criaram e está todo mundo muito unido, cada um tem o seu estilo, mas ao mesmo tempo é todo mundo parecido nesta cena nova”.

Sobre ídolos, Kley relembra a infância associada ao tênis e cita Gustavo Kuerten (Guga)  e seu pai, Ivan Kley, top 100 no mundo. “Ele [Ivan] contava as histórias de quando ele jogou na Copa Davis, Wimberdon, Roland Garros e eu pensava: ‘Quero ser igual, meu pai’. Tinha muito isso na cabeça e quando a música veio eu fiquei nos dois universos, até que um dia não teve jeito e eu segui a música.”

Pensando em um artista para invadir o palco do festival, Vitor cita os principais artistas “Kings Of Leon e Post Malone, mas acho que o Post eu não iria querer cantar iria querer ficar abraçando o cara”.

Sobre a banda familiar, o álbum Come Around Sundown dos artistas do Tennessee, que possui uma inspiração mais grunge, seria a opção ideal para o cantor. Pensando em se arriscar em um novo idioma, Kley comenta sobre uma nova versão da música que lhe rendeu sucesso.

“A gente fez uma versão do O Sol em inglês (nomeado como The Sun), porque a música começou a dar tão certo que a gente percebeu que a canção tem uma energia assim que talvez até em outra língua, vai que funcione”.

A ideia principal do desafio foi um pedido de seu produtor, Rick Bonadio, que irá para os Estados Unidos e irá levar a versão para mostrar para alguns profissionais. “Me quebrei um pouco no inglês, é uma língua que não sou acostumado a falar muito mais até que tenho um pouquinho da manhã e vamos ver o que vai dar, gravamos ontem. Uma experiência nova, um super desafio”, revelou o loiro.

Sem ideia do lançamento, quem sabe ele mostrará seus dotes internacionais no Lollapalooza. Ao lado dos DJS, a participação do Vitor no festival será no sábado, 6, às 14:00 no palco Perry’s.

Além eles, a banda ScaleneDuda BeatSilva, IZA, entre outros, compõe o grupo de brasileiros que irão se apresentar em São Paulo. Já as atrações internacionais ficam com a banda Arctic MonkeysLenny KravitzKings Of LeonKendrick Lamar Jorja Smith.

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