Atriz contou que desenvolveu transtornos alimentares por cobranças exageradas com seu corpo
A atriz Jane Fonda contou para o projeto da roteirista Lena Dunham o longo processo que viveu até se identificar e lutar pelo feminismo.
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Na conversa, a atriz conta que precisou superar as críticas e a influência do pai, um veterano de guerra, e a insegurança com seu próprio corpo que resultou no desenvolvimento de transtornos alimentares.
"Foi lento chegar até aqui", disse a atriz que recusava as ideias, por exemplo, do Movimento de Libertação das Mulheres nos anos 70. Isso mudou quando Fonda tornou-se um ativista anti-guerra e se abriu para novas ideias vindas de mulheres que discursavam pelo interior dos Estados Unidos.
"Quando eu cheguei até a adolescência e o espectro da feminilidade apareceu, tudo o que importava era como eu me via e me encaixava", disse. Só aos 60, ela confessa, começou a repensar o mundo em que vivia. "Quando eu completei 60 anos decidi que, não importa o quão assustador fosse, eu precisava superar as feridas que o patriarcado tinha me causado," diz ela.
"Levei 30 anos para chegar até aqui, mas é OK ser um início tardio, desde que você comece", conclui.
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