Santoro mergulha na cultura italiana

Em 'Meu País', Rodrigo Santoro interpreta Marcos, um brasileiro que vive na Itália e fala o idioma fluentemente

Redação Publicado em 10/07/2011, às 18h57 - Atualizado às 19h12

Rodrigo Santoro - Getty Images

Filho de imigrante italiano, Rodrigo Santoro sentiu-se em casa em seu novo trabalho no filme Meu País, que foi apresentado na noite de sábado, 9, no Festival Cinema de Paulínia, no interior de São Paulo. No longa-metragem de André Ristum, o ator interpreta Marcos, um brasileiro que vive e trabalha na Itália. "Sem dúvida, esse lado do Marcos foi instigante. O meu pai era imigrante italiano, eu cresci nessa cultura italiana, meus avós, por exemplo, quando iam brigar, brigavam em italiano (risos). Essa questão, que é muito pessoal, me incentivou bastante a aceitar esse desafio", disse o ator.

Cada vez mais requisitado no cinema internacional, Santoro passa boa parte de seu tempo fora do país. Assim como Marcos, ele se sente um estrangeiro em qualquer lugar. Questões como origens, raízes e terra natal tornaram-se um conjunto muito atraente para que o ator mergulhasse de cabeça nesse projeto, tendo até mesmo que aprender a falar o idioma italiano fluentemente.

"Eu tenho experiência em morar fora, então, instintivamente eu usei isso. O próprio André Ristum [diretor] foi uma inspiração para mim, porque ele é meio italiano, meio brasileiro; conversamos muito sobre o que é ser estrangeiro, sobre como é sentir que você não faz parte de nenhum lugar", acrescentou.

Na trama, Marcos deixou seu passado e sua família no Brasil tendo como desculpa um trabalho bem remunerado. Após a morte de seu pai (Paulo José) ele tem que retornar ao país e reconstruir sua relação, já desgastada, com seu irmão Thiago (Cauã Reymond). Na viagem, ele descobre que tem uma irmã, Manoela (Débora Falabella), portadora de uma deficiência intelectual. Seus laços afetivos com a família ficam mais fortes, fazendo com que ele repense sobre os rumos que sua vida irá tomar.

Para Santoro, a questão familiar é posta no filme, metaforicamente, como nosso país de origem - que também remete ao título do filme. "Essa questão é vista de uma maneira bem forte no filme. Da minha experiência, por exemplo, em qualquer lugar que eu esteja, meu país está dentro de mim, porque levo comigo minha família, meus amigos, tudo que representa minhas origens", concluiu.

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