O doce lar de Nadja Haddad em SP

Realizada na carreira, a jornalista da Band Nadja Haddad está pronta para o amor

Redação Publicado em 11/09/2012, às 16h39 - Atualizado em 08/01/2013, às 08h23

Nadja curte a sala de estar com painel do Aterro do Flamengo. - Marco Pinto

Quando a jornalista e apresentadora Nadja Haddad (31) se mudou do Rio para a capital paulista, em 2006, seu desejo era encontrar um lugar que fosse seu refúgio. E foi em seu apartamento de 160m2 na Vila Olímpia, comprado após três anos vivendo ali de aluguel, que ela encontrou um espaço onde pudesse expressar algumas de suas paixões, como a que tem pela Cidade Maravilhosa. “No começo, morei em hotéis. Quando entrei aqui, soube que era o meu lugar. Amo o Rio, mas minha vida é em SP”, conta a fluminense de Nova Iguaçu, que abriu seu lar, onde vive com o maltês Luka, à CARAS. “Eu o adquiri logo que mudei, sentia falta de companhia.” Uma das candidatas do Musas da Band, concurso do Pânico na Band no qual os telespectadores irão escolher a mais bela do elenco da emissora, Nadja, há três anos no comando do VídeoNews, se dedica a novo desafio. “Estamos fazendo um piloto de programa que vai entrar no lugar do atual, com uma nova proposta digital”, diz ela, animada com a primeira linha de óculos de grau e de sol que leva seu nome.

Solteira desde março de 2011, a beldade de origem libanesa vive intensamente e se norteia pelas mensagens de suas tatuagens: no pé, a frase ‘Sou Luz’; e, nas costas, ‘Tudo Posso Naquele Que Me Fortalece’. Esta última, lhe veio à mente assim que levou um tiro, em 2005, quando era repórter do Jornal da Band e iria cobrir uma incursão policial no Morro Dona Marta, no Rio. “Cada segundo é como se fosse o último. Não perco mais oportunidades de dizer eu te amo. Aprendi a ser leve, ter humor e a saborear a vida”, enfatiza.

– Você decorou seu apartamento sozinha?

– Não, tive a ajuda da Flávia Cardozo Santos, arquiteta e designer de interiores. Queria que fosse um lugar funcional e aconchegante para receber os amigos. Minha casa é um albergue. Tem sempre muita gente e queria que tivesse a minha cara. O painel para lembrar do Rio foi minha primeira providência. É uma foto com vista panorâmica do Aterro do Flamengo, e um dos pontos que mais gosto é a Urca, que fica logo ali atrás. No piso da varanda, por exemplo, ela fez a calçada de Copacabana. Tudo o que puder fazer que remeta ao Rio, eu faço.

– A cozinha também tem algo de carioca, não?

– Ela foi inspirada nos botecos do Rio. A parede dá para fazer de lousa. A mesa de mosaico comprei na praça Benedito Calixto, aqui em SP. O piso é de ladrilho hidráulico. Gosto de algo mais rebuscado, antigo, misturado com o moderno, como o painel de madeira de demolição da sala de jantar com espelhos venezianos. Já meu quarto é em estilo provençal, com paredes revestidas de tecido. Para a sala de estar, quis um tapete em que pudesse deitar.

– Como soube do concurso Musas da Band?

– Só quando foi ao ar. Achei que fosse brincadeira. Como só estou há três anos na área de entretenimento, as pessoas sempre me viram como a jornalista de terninho, sempre na bancada. Então, acho que o Musas fez com que me olhassem como mulher, com admiração. Estou achando muito divertido.

– Você acha que a beleza ajuda a carreira na TV?

– Pode ajudar, mas não se sustenta. O ser humano se atrai pelo belo, mas sem conteúdo e domínio sobre o assunto o telespectador muda de canal.

– Qual seu estilo na moda?

– Casual chique, curto alfaiataria. Não gosto de roupas justas, mas cortes que valorizam a silhueta sem marcar. Para ser sensual, não precisa ficar grudado no corpo.

– Ficou algum trauma do acidente de 2005?

– Por um tempo sim, de sair na rua, de fogos de artifício. Associava uma coisa à outra. Mas voltei com muita calma, mudei da água para o vinho. Passei a enxergar o mundo com outros olhos. Sempre fui muito dura e fechada. Deus me deu a chance de sofrer e renascer. O que puder fazer para ser uma pessoa melhor, farei. Foi o ponto de mudança da relação comigo mesma e com o mundo. Existe a Nadja antes e depois do acidente. Adoro as cicatrizes que ficaram. São marcas da minha história.

– Você é religiosa?

– Sim. Meu pai é católico e minha mãe, espírita kardecista, fui criada na doutrina. Religião é a minha base, onde me fortaleço. A fé é imprescindível e independe da religião. É preciso acreditar numa força maior que existe dentro de você. Nós somos templos divinos. Deus está dentro da gente. Todos os dias, antes de dormir e ao acordar, faço minhas orações.

– Continua solteira?

– Não estou namorando. Mas, agora, descobri que tem espaço para alguém. Passei muito tempo fechada e me dedicando exclusivamente ao trabalho. Quero alguém que venha somar à minha paz, que traga companheirismo, conforto, colo. Espero que Deus esteja preparando um homem bacana para mim.

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