Perissé: ‘abençoada’ com papel de Dercy

No ar na novela Cordel Encantado, Heloísa Perissé (44) prepara-se para viver a atriz Dercy Gonçalves (1907-2008) na primeira fase da minissérie que retratará a vida de uma das lendas do humor brasileiro e que deverá estrear no início de 2012 na Rede Globo. Confira a entrevista concedida por Heloísa à CARAS Online sobre esse novo desafio em sua carreira de sucesso.

- Como surgiu o convite e de que forma recebeu a proposta para o projeto da minissérie sobre Dercy Gonçalves? Você se sentiu honrada?
- Maria Adelaide Amaral (69) me convidou e eu quase caí pra trás de alegria! Honrada é pouco. Eu me senti abençoada! Pra mim, esse trabalho é a realização de um sonho.

- De que forma você está se preparando para interpretar a jovem Dercy Gonçalves?
- Na verdade, ainda estou fazendo Cordel Encantado! Mas já estou vendo filmes, relendo o livro sobre ela (Dercy Gonçalves – De Cabo a Rabo, escrito por Maria Adelaide) e, também, sonhando diariamente. Sempre que podemos, eu, Adelaide e Fafy Siqueira (56), que vai fazer a Dercy em outra fase da história, nos encontramos e falamos sobre o assunto. É uma turma quente, uma energia que você não imagina!

- Em algum momento, você chegou a se inspirar em Dercy Gonçalves na sua carreira como comediante?
- A primeira peça adulta que escrevi foi TV Sátira. Ela teve direção de Chico Anysio (80) e música de abertura de Fafy Siqueira e Sara Benchimol. O elenco contava comigo, Maria Clara Gueiros (46), Lucio Mauro Filho (37), Claudia Rodrigues (40)... Enfim, era uma loucura. Com essa peça, eu recebi uma crítica que dizia: ‘Nasce uma nova Dercy’. Isso foi em 1995! E, quando Dercy foi assistir à Cócegas, eu contei isso para ela e rimos muito.

- Quais são suas expectativas com relação a esse novo trabalho na TV?
- A única coisa que desejo, do fundo do meu coração, é fazer o meu melhor. A única peninha é que não contracenarei com a Fafy, mas não tem problema porque, aí, sobra tempo para assisti-la. Sou muito fã dela e tenho certeza de que fará um trabalho lindo. Se me perguntassem para definir, em uma palavra, esse trabalho, eu diria, sem pensar, que seria ‘amor’.